segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O Sermão e os tipos de sermões.


O Sermão da Montanha, o maior e mais conhecido dentre os sermões que Jesus pregou, traz um ensinamento com tema central relacionado a transformação da mente, demonstrando um conduta correta do ser humano; em outras palavras, seria uma receita padronizando cada cristão para que possua um exemplo moral diferente da sociedade corrompida em que vivemos, de modo que nossas atitudes não venham distorcer da fidedigna e genuína Palavra de Deus. Então, será que todos os líderes, pastores, pregadores e todos aqueles que ensinam, tem se preparado o suficiente, buscando uma capacitação para divulgar o evangelho de Cristo Jesus, através dessa receita padronizada?

A palavra sermão foi inserido ao nosso idioma através do vocábulo latim sermo, bem como é um discurso com conteúdo edificante com a finalidade de ensinar, instruir, admoestar e exortar por intermédio da Bíblia Sagrada; que nos ensina ser o sal nesta terra, ser o agente influenciador que faz a diferença, cultivando uma vida pura e santa. Agora que somos cidadãos do Reino de Deus é necessário que sejamos diferentes dos judeus escribas, professores da lei, fariseus e saduceus que embora possuíssem grande conteúdo na área do conhecimento e ensino, se opuseram aos ensinamentos de Cristo, onde seus corações eram vazios e não exerciam a misericórdia e o amor, conforme Mateus 9, 13 “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. Nestas palavras de Jesus observamos nossas responsabilidades como ditos seguidores de Cristo, independentemente da posição eclesiástica, denominação e credo, leva-nos a fazer uma auto reflexão de qual forma estamos praticando a justiça e o amor, tanto no comportamento ético, quanto na vida devocional, ambos devem ter uma atitude como referencia o exemplo do Mestre Jesus, bem como todas as linhas escritas do Sermão do Monte, devem ser aplicadas em cada um de nós, delineando e padronizando um contraste entre o cristão e o não-cristão.

Outrossim conforme supracitado começaremos a compreender que o sermão começa a ser ensinado, verbalizado e proclamado primeiramente através de nossas atitudes, bem como esse sermão deve ser extraído através da nossa regra de fé a Bíblia, pois o próprio Apostolo Paulo reconhece as escrituras como padrão de ajuste e alimento para o ser humano fazendo citação em II Timóteo 3, 16-17 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”, é logico, para este aprendizado acontecer de forma correta, devemos sempre respeitar uma hermenêutica séria sem influências de dogma, ideologias e vaidades humanas, mas observando, interpretando, comparando e aplicando dentro das regras de uma genuína exegese. Desse modo estaremos produzindo um sermão sem erro de “achismos”, e teremos um comportamento adequado em nós e nas pessoas que nos ouvem, trazendo a compreensão do verdadeiro significado de ter Cristo, a importância da Palavra de Deus e a aplicação do genuíno sermão em nossa vida, consequentemente, gerando e produzindo mudanças em nossas atitudes.

Partindo do pressuposto, começamos a compreender o significado, a importância e aplicação do sermão, pois esta Palavra muda a nossa vida, e por esse motivo temos a necessidade de estudar, não com a intenção de encontrar algo para impressionar os outros, tão pouco não se preocupe em buscar o quê ninguém encontrou ainda, mas estude para descobrir o que Deus tem de melhor para dizer a você.

Neste aspecto teremos a possibilidade de apresentar as variedades de tipo de sermões, proporcionando ao expositor da Palavra de Deus a não ficar preso a um tipo de mensagem, pois sabemos que para cada ocasião necessitamos um tipo de assunto, como por exemplo: culto, festa de aniversário, noivado, casamento, velório etc. Não quero em hipótese alguma eximir a atuação do Espirito Santo em direcionar a Palavra de Deus em nossos corações, referente ao tipo de mensagem que iremos expor a quem está a nos ouvir; todavia precisamos entender que temos a responsabilidade de buscar subsídios e conhecimentos para usarmos como ferramentas e alcançarmos meios, formas e maneiras de levar o esclarecimento das verdades do Evangelho a todos.

Em razão disso, temos uma primeira categoria de sermões baseados em termos teológicos com apoio nas Sagradas Escrituras, nos costumes da sociedade, nos parâmetros dos princípios eclesiásticos conforme o assunto e texto, bem como doutrinários, morais, políticos, evangelísticos, experimentais, ocasionais e históricos; em contrapartida temos a segunda categoria que são os sermões de estrutura homilética, pois se prende na sua organização, tanto esquemática quanto de fundo, mas sempre vinculada ao texto, utilizando dos recursos naturais que ele oferece e seria nestes casos onde poderemos classificá-los como: tópico ou temática, textual e expositivo.
Sermão tópico ou temático é extraído do assunto oferecido pelo texto, está totalmente ligado ao título e seria a frase chave deste texto, tendo uma vantagem para discorrer qualquer assunto julgado necessário por maior amplitude, mas tendo uma desvantagem de encorajar o pregador por assuntos seculares, perdendo o foco do objetivo, desinteresse do ouvinte, levando o pregador ao comodismo e superficialidade do assunto.

Sermão textual, a estrutura da mensagem gira em torno do texto, ficando intimamente ligado ao assunto, preso ao pensamento principal do discurso, devendo extrair das linhas principais de desenvolvimento de descrição do texto bíblico, de uma forma que o esboço principal mantém-se estritamente dentro dos limites dos capítulos e versículos escolhidos.

Por fim o sermão expositivo, o seu principal objetivo é a exposição do texto sagrado, onde deve estar diretamente ligada a um texto, expondo o significado de uma passagem da Escritura e mostrando a sua relevância para a vida dos ouvintes, exigindo um estudo e uma meditação mais profunda em detalhes, interpretando as verdades Bíblicas através da própria Palavra de Deus.

Por certo, sabemos que esses tipos de sermões não serão facilmente identificados em uma pregação, pois podem muitas das vezes se misturarem, mas o importante é conhecer cada tipo de sermão e não ficar engessado ao método para expor uma mensagem, e sempre confiante e sabendo que o fundamental é deixar o Espírito Santo lhe conduzir de forma natural para que vidas possam ser alcançadas pela genuína exposição da Palavra de Deus.


Deus vos abençoe


Pr. Charles Fernandes – CIADESC / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar
Artigo produzido para Revista Expressão Teológica Editora FAEST.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A deslealdade e traição

"Tão logo Judas comeu o pão, Satanás entrou nele. "O que você está para fazer, faça depressa", disse-lhe Jesus" João 13, 27

A traição de Judas com Jesus teve grande excesso de crueldade e ação diabólica.

Como seria agradável para o mundo, que apenas estivesse existido um só Judas na humanidade, não existindo nenhum mais traidor além "dele".

Mas infelizmente o mundo está cheio de Judas "traidores" maquiavélicos, principalmente no meio da igreja de Jesus Cristo, pois presenciamos diariamente esta traição e deslealdade de Judas, através dos frutos da carne, agindo nas pessoas que não deixam o Espírito Santo ter o controle de suas vidas, bem como não dão espaço para o Reino de Deus penetrar em seu corações para realizar a limpeza de suas mentes pecadoras, transformando e priorizando suas vidas para as ações da bondade, misericórdia, humildade e o amor. 

Quero vos dizer escrevendo uma dura pergunta: será que estamos sendo um traidor e um desleal de Cristo? 

Um outro detalhe que me deixa inquieto; Os "traidores" são aqueles que antes eram leais e amáveis, convivem e participam do mesmo grupo, outrossim só quem  está no mesmo grupo tem a capacidade de trair.

Satanás usou Judas como um instrumento para realizar o seu plano maligno contra Jesus, não deixe  Satanás usar a sua vida para tentar destruir os planos de Deus de outras pessoas. 

Tenha certeza que atuação de Satanás na vida de Judas, não tiraria de Judas qualquer responsabilidade pelo ato cometido; Tudo que plantamos vamos colher.

Não pense, que seu planos traidores vão impedir o projeto ou os desígnios de Deus nas vidas das pessoas, pois nenhum plano do Senhor pode ser frustrado (Jó 42, 2) . 

No versículo 30 do capítulo 13 de João, diz: "E era já noite" esta declaração se refere literalmente ao horário, mas pode simbolizar a condição espiritual de Judas, ele estava em trevas e sob o controle do príncipe das trevas.

Observação: vamos tomar cuidado e não deixar nenhum Judas nascer dentro de nós. Procure dar prioridade em nascer diariamente, constantemente no seu interior a vontade do Espírito Santo, pois essa vontade vem os frutos do Espírito, vem o Reino de Deus que nos tira da escravidão do pecado e nos ensina a não errar o alvo.

O alvo é Jesus Cristo, nosso exemplo em tudo a ser seguido, então pratique o amor em todos os sentidos na sua vida e para com as outras pessoas. 

Deus te abençoe 

Pr. Charles Fernandes CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia , Administração Financeira.
Pós-Graduaçãoem Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar . 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Que líder você é?


1 Pedro 5

1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.

Uma receita para os líderes espirituais conforme a Bíblia Sagrada

Os presbíteros eram líderes nomeados nas igrejas, esses homens tinham a responsabilidade de conduzir a igreja por meio do genuíno ensinamento da Palavra de Deus, ajudando as pessoas para a maturidade e equipando para combater qualquer tipo de heresia.
Apascentar” significa guiar, atender, proteger, cuidar ou pastorear

Este cuidado deveria ser não por força, mas voluntariamente por amor, tendo como entendimento a necessidade de servir a Deus em favor das pessoas.

Não por torpe ganância, mas de ânimo pronto com o desejo de servir, bem como em muitas igreja os líderes recebiam pagamento pelo seu serviço, no entanto esse pagamento não tornaria esse líder rico, como acontece em nossos dias. Esta citação bem provável surgiu porque os líderes eram os responsáveis pela arrecadações das ofertas em favor dos necessitados e ao estar em contato, deve ter surgido o desejo de ser vítima da ambição pelo dinheiro.

Não como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho – O verdadeiro líder, lidera pelo exemplo e não pela força ou por ser um ditador.
A palavra domínio significa, dominando ou sujeitando pela força, os líderes devem vigiar resistindo a vontade de querer abusar a sua autoridade e prejudicar a pessoas “igreja” por suas vaidades e caprichos. O melhor exemplo de um verdadeiro líder é demonstrada por Jesus, o melhor líder é aquele que melhor serve (Marcos 10, 42-45).

Devemos ser líderes com grande respeito ao sumo pastor, bom pastor ou o grande pastor “JESUS CRISTO” (João 10, 11-14), pois quando agimos dessa maneira, tenha certeza que teremos uma grande recompensa do Senhor nosso Deus e ganharemos muitas almas para Jesus.

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes – CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

Sujeitar e obedecer os líderes.

Hebreus 13, 17
Obedecei a vossos guias ou líderes, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.

Algumas versões trazem a palavra pastores, mas também podemos compreender como líderes ou guias espirituais.

Pois bem, não podemos negar ou desprezar a autoridade dos líderes, até porque eles tem grande responsabilidades de ser exemplo em suas atitudes e cumprir a sua missão de ensinar a genuína Palavra de Deus, liderando e levando a outras pessoas para a verdade, bem como devem se preocupar com as necessidades mais íntimas das pessoas que fazem parte de sua comunhão, zelando por suas almas, pois prestaram contas a Deus, caso façam essas vidas tropeçaram ou desviarem da Palavra.

Conforme supracitado, por isso vem o motivo de nossa submissão aos nossos líderes, no sentido de ajudarmos e aliviarmos o fardo de nossa liderança. Existem muitas pessoas que arrumam confusões, problemas, por meios de reclamações constantes, conflitos pessoais através de coisas desnecessárias, onde poderíamos estar fazendo ao contrario e ajudando os nossos guias espirituais.

Esta submissão esta intimamente ligado a obediência na Palavra de Deus e não tem nada haver, em você ser um pau mandado por seu líder. Outrossim, seu líder não pode abusar de sua voluntariedade em ajudar a obra de Deus.

Concluindo, você líder, faça com amor a obra de Deus e com zelo. E você liderado esteja pronto a servir com amor e zelo na obra de Deus.


Pr. Charles Fernandes – CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

Congregar ou reunir?

Hebreus 10,

24 E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,

25 Não deixamos de congregar, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

Vejamos os versículos 24 e 25 do Capítulo 10 de Hebreus;

estimular” esta palavra significa, ter um incentivo forte, animar ou incitar, nós que servimos a Jesus Cristo precisamos sempre incentivar uns aos outros, referente a prática do amor sem emoção, mas como uma atitude, independente dos nossos desejos, aplicando as boas obras para o bem de nosso semelhante.

congregar” significa ato de ajuntar ou reunir, devemos estar juntos para compartilhar as experiências cristãs, com isso as manifestações do espírito santo são facilitadas para que um ensine o outro, repassando o seu conhecimento espiritual, bem como nosso aprendizado através da Palavra de Deus.

Não podemos viver isolados iguais a ilhas, mas temos a responsabilidade de influenciar pessoas para o bem. Por isso quando nos reunimos é para encorajarmos, admoestando uns aos outros através da Palavra de Deus, não podemos nos preocupar somente com nosso bem estar, mas temos responsabilidades de incentivar outras pessoas a permanecerem fervorosamente no amor de Deus a serviço do Reino, em busca de almas, pois se aproxima aquele Dia “a volta do Senhor Jesus

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes – CIADESCP / CGADB 
Bacharel em Teologia, Administração Financeira 
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Lembrai-vos dos seus líderes


Hebreus 13, 7 "Lembrem-se dos seus líderes, que lhes falaram a palavra de Deus. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé".

De um certo modo os líderes que se refere neste texto na carta aos hebreus, seriam os líderes do passado descritos na Bíblia, que foram exemplos através da suas atitudes para que os demais o seguissem.

Sabemos também que temos líderes em nossos dias e esses líderes devem ser exemplos para seus liderados, bem como o nosso líder espiritual “JESUS CRISTO” que é o nosso grande exemplo, ainda está em nosso meio por intermédio do Espírito Santo, para nos capacitar, orientar e ensinar.

Então, a mensagem dos líderes foram deixadas para nós, através da Bíblia Sagrada, sendo a mensagem de Cristo como exemplo e padrão de vida para avaliarmos e aplicarmos em cada um de nós, de modo que venhamos se desviar dos diversos e estranhos ensinos que estão surgindo nos dias de hoje, diferente dos ensinamentos da Palavra de Deus.

Lembrai-vos dos seus líderes” Lembrai-vos deles e de sua autoridade, tendo como consciência, conhecimento ou percepção da autoridade que exercem sobre vós no sentido espiritual (seria o cuidado que eles tem com as suas vidas, no modo de ensinar e conduzir vocês de maneira agradável a Deus), mas sempre observando e colocando em prática de acordo com a Palavra de Deus.

Obs. Caso o ensinamento de alguns líderes, não estejam de acordo com a Bíblia Sagrada, FUJAM OU CORRAM DELES.

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes – CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Que natureza tinha Jesus?


Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que estas origens e o papel dentro da doutrina de salvação tem sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios do Cristianismo.

A PESSOA DE CRISTO

Sua Humanidade

NASCIMENTO VIRGINAL

A concepção de Jesus Cristo foi algo singular; Sem existir um pai humano, foi concebido no ventre de uma virgem pelo poder do Espírito Santo.

Mt 1, 18-20; Lc 1, 35; Gl 4, 4-5

Sua Humanidade

JESUS TINHA UM CORPO HUMANO

Seu corpo não era uma forma de humanidade disfarçada, pois depois da sua ressurreição, Ele disse ao seus discípulos “ apalpai-me e verificai porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho ” Lc 24, 39
Seu corpo era sustentado por alimentos e estava sujeito a fome e cansaço, necessitava do sono como qualquer corpo humano.

Jo 4, 6; Mt 4, 2; Lc 24, 42, 43

JESUS TINHA UMA MENTE

Usava a sua sabedoria, teve que aprender como qualquer ser humano

Lc 2, 52; Hb 5, 8;

JESUS TINHA UMA ALMA

Jesus foi feito em todas as coisas semelhantes aos seus irmãos, sem estas semelhanças não poderia ter sido homem, tinha alma e habitava em corpo de carne igual a um ser humano.
Hb 2, 17; Mc 14, 34;

PRÉ-ENCARNAÇÃO

JESUS DEU O MAIOR EXEMPLO DE HUMILDADE

A humildade de Jesus Cristo é declarada, confirmada antes da sua encarnação. Quando Ele abre mão de seus direitos Divinos, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou de sua Glória para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação pela humanidade.

No hebraico, o termo "expiação" é kaphar. Segundo a definição dos estudiosos, significa "cobrir". Este conceito está descrito em textos como Sl 32:1 e 85:2, no texto hebraico. Além disto, a palavra "expiação" é definida como: "aplacar", "apaziguar", "perdoar", "purificar", pacificar", "reconciliar por". Também está relacionado com a idéia de se reconciliar antigos inimigos. O sangue do sacrifício cobre ou paga pela transgressão que separava as partes, que agora são reconciliadas Rm 5:10.

A humanidade do filho de Deus era real e não fictícia; Ele nos é descrito como realmente padecendo fome, sede, cansaço, dor e como sujeito em geral as debilidades da natureza, porém sem pecado.

ENCARNAÇÃO - Significa que Deus (o filho de Deus) se fez homem; Isto não quer dizer que Deus se tornou homem, nem que Deus cessou de ser Deus e começou a ser homem, mas que permanecendo como Deus, Ele assumiu ou tomou uma nova natureza, a saber, a humana, unindo esta à natureza Divina no ser ou na pessoa (Jesus Cristo), verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

FILHO DO HOMEM – De acordo com o hebraico a expressão “filho de” denota relação e participação; Portanto “filho do homem” significa aplicado a Cristo, quer dizer participante da natureza e das qualidade humanas e como sujeito às fraquezas humanas.

SUA DIVINDADE

JESUS CRISTO É DEUS – Existem varias provas Bíblicas referente a Divindade de Jesus Cristo; Portanto, Cristo ao fazer-se homem, esvaziou-se não de sua Divindade , mas de sua Glória.
Cristo é por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus”.

Jo 17, 5; Jo 14, 9-11

O VERBO ERA DEUS

João abre a sua primeira epístola apresentando Jesus Cristo como a “vida eterna, a qual estava com o Pai, e nos foi manifestada”.
Quando João escreveu a expressão “no princípio” refere-se a criação do mundo. João também chama Jesus de verbo, para definir e descrever a natureza e o propósito antes de revelar o nome.
Por ser verbo, o filho de Deus transmite e comunica plenamente a pessoa de Deus, o termo grego verbo, corresponde a “logos” significa expressão dos seus pensamentos.

Então a palavra “logos” transmitia o princípio racional que governava o universo e até à energia criativa que deu a sua origem.
Na língua hebraica do Antigo Testamento “o Verbo ou Palavra” e descrito como agente da criação. Sl 33,6
João estava descrevendo Jesus como um ser humano que conhecia e amava, que também ao mesmo tempo era o próprio Deus criador do universo, a suprema revelação de Deus, o quadro vivo da santidade Divina. Jesus como logos, revela a mente de Deus para nós.

O qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre
Rm 9,5 – Paulo descreve que o próprio Cristo foi judeu, para cumprimento de todas as promessas; Entretanto, Cristo era mais que um judeu, Ele era o próprio Deus, que reina sobre todos, Deus bendito eternamente. Cristo é aqui chamado Deus, não em um sentido subordinado, mas acima de todos e bendito para sempre.

SENHOR MEU E DEUS MEU

Jo 20,28 – Quando Tomé viu a Jesus, Ele não estava mais sujeito a mesmas leis da natureza, como antes da sua morte; Por isso que apareceu numa sala fechada, mas não era um fantasma, nem uma aparição, porque podia ser tocado e seus ferimentos eram visíveis.
Quando o incrédulo Tomé viu a Jesus, tornou-se o Tomé crente e disse: “Senhor meu, e Deus meu!” – esta é uma afirmação clara da Divindade de Jesus, fornece uma boa conclusão para o Evangelho de João, que afirma continuamente a Divindade de Jesus.

O TEU TRONO, Ó DEUS, É PARA TODO O SEMPRE
Hb 1, 8 – O autor apresenta Jesus superior aos demais profetas, a expressão supracitada, enfatiza a exaltação de Jesus. Seu reino é caracterizado pela equidade, bem como pelo amor por aquilo que é certo e pelo ódio por aquilo que é errado.
Somente Cristo possui tal amor pela justiça e ódio pela iniquidade; Cristo é superior a qualquer ser espiritual.

Eternidade – Is 9, 6 – O profeta Isaias proclama: “ e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
Imutabilidade – Hb 13, 8 – Embora os tempos e os lideres mudem, Jesus Cristo não muda; Ele é o mesmo em todas as épocas.
Onipresença – Mt 28, 20 – Quando obedecermos, sentiremos conforto sabendo que Jesus está conosco todos os dias. Isto irá acontecer por meio da presença do Espírito Santo na vida dos crentes.

Onisciência – Jo 2, 23-25 – Jesus disse que não confiava nos discipulos, a razão pela falta de confiança de Jesus é a seguinte: porque a todos conhecia.
Onipotência – Ap 1, 8 – Deus é soberano e está no controle de tudo, a expressão todo poderoso vem do AT, tem a expressão o significado que todo o governo está nas mãos Dele.

UNIÃO DE NATUREZAS

As duas naturezas de Jesus Cristo, a Divina e Humana, são unidas em uma única pessoa.
USO DO NOME: Filho de Deus e Filho do Homem.
Filho de Deus denota a sua natureza Divina e Filho do Homem denota a sua natureza humana. Nossa mente humana não consegui compreender na sua totalidade como as duas naturezas estão interligadas, mas não podemos nega-la e nenhuma justificativa temos para rejeita-la.

OS OFÍCIOS DE CRISTO

Jesus é o mediador entre Deus e os Homens – Um mediador é uma pessoa que se coloca entre duas partes, procurando reconciliar uma a outra.

1 Tm 2, 5; 2 Co 5, 18; Cl 1, 20

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes – CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Julgar ou não?

Mateus 7, 1 “Não julgueis, para que não sejais julgados”

Não podemos usar esta passagem isoladamente descontextualizado, onde muitas pessoas na ignorância o citam, achando que estão corretos em seus conceitos. Caso fosse assim, logo nos tornaríamos ''seres obrigados'' a concordar com tudo, aceitar heresias e mentiras por enganadores e teríamos que ficar calados. Caro leitor, Deus nos chamou para proclamar o evangelho, viver a verdade e denunciar o pecado conforme a Palavra de Deus.

“Não Julgueis” essa palavra não se refere em toda modalidade de julgamento, portanto veja o que Mateus 7, 20 diz: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”, mas faz alusão diretamente aos julgamento censurador, injusto, que não pode ser justificado ou sem direto de defesa, na realidade é uma advertência acerca severidade da justiça própria.

Jesus estava exatamente se referindo as atitudes dos fariseus que censuravam a todos em tudo, sem reconhecer nenhum defeito neles mesmos. O Apóstolo Paulo faz citações em Romanos 2, 1 “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”.

Este tipo de erro ou pecado, encontramos quando nos deixamos ser levados pela leviandade, preconceito, malevolência, ignorância, vaidade humana e egoísmo existentes nos julgamentos desse mundo. Jesus estava querendo nos falar, do espírito, egoísta, cheio de malícia, duro e sem o amor de Deus.

Podemos entender que nosso mestre Jesus estava enfatizando o julgamento que não são originados pelo amor de Deus, tratando apenas pelo egoísmo puro, sem a mínima chance de reconhecerem algo de bom na pessoa criticada, essa atitude seria um grande erro.

“para que não sejais julgados” quem não coloca em prática o amor ao julgar alguém, só pode receber em troca aquilo que realmente insiste em querer dar, quem demonstra o amor na prática, recebe amor, Quem demonstra ódio, receberá ódio. Veja o que está escrito em Romanos 2, 2 “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem”. A verdade de Deus não são de acordo com as noções éticas dos homens, mas a verdade divina requer algo absoluto e perfeito.

Concluindo, só conseguiremos ser diferente em nossos julgamentos, quando corrigido através da prática da Palavra de Deus em nossas vidas, através da intervenção divina, em uma transformação e regeneração por intermédio do Espírito Santo, com isso teremos o amor de Deus em nossos corações em qualquer atitude ou decisão a ser tomada em relação a outra pessoa.

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

Deus é injusto em suas escolhas?


Romanos 9, 14-15

Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.

Pois Bem.... Deus escolheu Isaque, ao invés de Ismael e Jacó ao invés de Esaú, não por causa do caráter deles, ou atitudes, ou porque eram bonitinhos, mas porque era a vontade de Deus.

Será que Deus foi injusto? Podemos até imaginar que os judeus que estavam fazendo tudo certinho, para obedecer todas as tradições e a lei de Deus, deveriam ser escolhidos.

Pegunto, não seria de forma errada, Deus escolher uns e rejeitar outros?

Agora vamos para expressão de Paulo na língua grega, onde esperamos uma resposta negativa, onde ele enfatiza “De maneira nenhuma” Se Deus desse a cada um, exatamente o que merece, seria algo lamentável. Todos eram indignos, não merecedores com erros, falhas e fraquezas, mas Deus demonstrou uma inesperada graça.

“Compadecer-me-ei de que me compadece e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” no contexto da declaração de Deus em Êxodo 33, 19, nesta frase Deus não se justifica, mas estava querendo dizer: “Terei misericórdia de pessoas que você não espera e nem imagina, ninguém pode julgar perfeitamente uma pessoa, portanto a prerrogativa de julgar, devemos deixar para Deus”.
Deus escolhe quem ele quer. 

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Quem são os falsos profetas?

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. Mateus 7, 15

A Bíblia nos relata que no Antigo Testamento existiu muitos falsos profetas, eles profetizavam apenas o que o rei e o povo gostaria de ouvir, dizendo e afirmando ser a mensagem de Deus para aquelas pessoas.

Hoje também não é diferente, existem muitos falsos profetas (pastores, pregadores, ensinadores etc), bem como é muito fácil identificar esses falsos profetas, pois seus ensinos excluem e minimizam a Cristo e glorificam a si mesmo. Veja Jeremias 23, 16 – Ezequiel 13, 2,3 – Malaquias 3, 5 e Zacarias 13, 2.

Olha o que Jesus nos ensinou: Devemos nos precaver contra aqueles cujas as palavras soam como religiosas , mas na verdade são motivadas pelo dinheiro, interesse próprio, fama e poder.

Tomem cuidado! Esses falsos profetas estarão introduzidos com sutilezas no meio da igreja, da pessoas e dos crentes como lobos vestidos de inocentes ovelhas.

Jesus advertiu as seus seguidores: Os falsos profetas viriam (veja Mateus 24, 11 e Marcos 13, 22-23) eles enganariam até se possível os escolhidos. Esses falsos mestres se infiltraram na igreja primitiva no momento em que o evangelho estava sendo divulgado ( veja Atos 20, 29 – 2 Timóteo 2, 14-19 e 2 Pedro 2, 1-3).

Jesus não trouxe detalhe minuciosos desses falsos ensinadores, mas disse que eles ensinariam um caminho para salvação que não incluiria a porta estreita, bem como não ensinariam, para seguir a Jesus, deve existir uma genuína renuncia conforme está escrito em Lucas 9, 23, mas ensinariam um evangelho de facilidades, prosperidade, determinismo e triunfalismo.

Para isso, necessitamos urgentemente conhecer as Sagradas Escrituras, sem dogmas, religiosidade e tradições, mas praticar o genuíno evangelho em nossas vidas de uma forma que Jesus nos ensina na Bíblia Sagrada. Jesus explica em Mateus 7, 16-17 que os frutos são uma metáfora referente as atitudes do ser humano, intimamente ligado ao seu caráter e a sua conduta.

Tenha certeza que vamos conseguir identificar esses falsos mestres, pois o seu verdadeiro caráter vai acabar sendo revelado, bem como não falam a verdade, não vivem a verdade, se prostituem, provocam escândalos, procuram benefícios voltados aos seus interesses, constroem impérios, enriquecem e não ajudam os necessitados, fazem negócios com as coisas de Deus, cobram valores para pregar, cantar e ensinar, manipulam o povo, vendem lenços, água, óleo milagroso e tantas aberrações que estamos presenciando nos dias de hoje.


Deus te abençoe e nos ajudem a divulgar a verdade do evangelho


Pr.Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Em Cristo temos Liberdade

Vamos refletir

Gálatas 5, 1

"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão".

Em Cristo temos liberdade, mas uma liberdade sem libertinagem, sem achar que poderemos fazer que queremos, existe parâmetros através da Palavra de Deus.

Neste texto, Paulo nos esclarece que Cristo nos libertou de toda e qualquer fórmula legalista, bem como de todas as regras feitas pelo homem sem base bíblica e das experiências subjetivas do medo e da culpa.

Então, voltar à lei é tentar querer fazer o que Cristo já fez por nós, estaríamos zombando do sacrifício vicário de Cristo. 

Romanos 3, 31

"Anulamos" O sentido dessa palavra é tornar sem efeitoesvaziar do seu conteúdo.

A teologia judaica ordinária entenderia de fato que a doutrina da graça,  conforme estava sendo pregada pelo cristianismo,  anulava a lei.

Mas os crentes primitivos não poderiam concordar, devido a sua cultura, conceitos, regras, tradições, religiosidade e costumes; Por isso o motivo que Paulo refuta.

"Não devemos maneira nenhuma" essa negativa no grego significa sob hipótese alguma,  nem se conceba.

"Antes confirmamos a lei" como será possível para nos crentes confirmar a lei, ao invés de anular? Qual o sentido dessa declaração?

Em primeiro lugar, devemos compreender que o Apóstolo Paulo não está preocupado em afirmar a interpretação judaica legalista da lei, mas antes na compreensão espiritual sobre a lei.

Nós não vamos anular a lei, mas confirmamos, quando aceitamos de coração. Pois quando a Bíblia cita "coração" se refere a nossa mente.

Nisso estaremos  aceitando no sentido espiritual a doutrina da salvação pela graça divina.

O evangelho nos mostra claramente a função condenatória da lei, portanto a lei nunca serviu e jamais servirá para a salvação.

Conforme supracitado é o que Paulo nos mostra no terceiro capítulo de Romanos.

A lei não dá a vida, mas sempre agirá como condenação,  pois mostra claramente que todos os transgressores são merecedores da morte.

A graça remove qualquer falso conceito nutrido pelo judaísmos e nos mostra a natureza condenatória da lei. Bem como, qualquer religiosidade, tradição, costumes e achismos, nunca irão nos conduzir a Salvação em Cristo Jesus.

Homem algum conseguiria cumprir a lei, mas através da graça, pela morte vicária de Jesus Cristo na cruz do calvário e o grande amor de Deus por enviar o seu único filho por nós, alcançamos a Salvação e a Liberdade por Intermédio de Cristo.

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes CGADB / CIADESCP
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Escândalos


Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem”! Mateus 18, 7

A Palavra escândalo tem o sentido de “fazer tropeçar” temos dois significados referente “ai do mundo por causa dos escândalos” Jesus estava expressando a simpatia e a misericórdia pelo mundo justamente pelo motivo que sofreríamos, tentações e escândalos, causados pelos elementos corruptos do mundo, por consequência da natureza pecaminosa do homem.

Em outras palavras, quando Jesus faz referencia ao “mundo” Ele se refere a humanidade e ao mesmo tempo demonstra a sua misericórdia, pois nós seriamos afligidos e tentados pelas injustiças e violências causadas pela própria humanidade por motivo do pecado.

O segundo significado seria a indignação de Jesus referente aqueles que provocam o erro e levando a outras pessoas as tentações do pecado.

Então, temos uma advertência para nos resguardarmos dos “escândalos”, embora Jesus tenha misericórdia da humanidade, mas seremos julgados conforme nossas ações.

“É inevitável que venha o escândalo” Jesus sabia da realidade desse mundo sem Deus e ambicioso, direcionado para a violência e injustiça, voltado somente para as coisas materiais e se esquecendo das coisas espirituais “Reino de Deus”

“Ai do homem” a sociedade em geral (o mundo dos homens) e o povo de Deus sofrem por causa das ofensas, injustiças e tentações do pecado provenientes dos escândalos, quanto mais sofrerão os causadores desses males.

Jesus Cristo adverte que duro será para quem serve como pedra de tropeço para seu próximo, pois ao introduzir o escândalo, fará com que alguém, ou muitos, tropecem na fé, isto é um fato, mesmo que este venha se arrepender pelo que cometeu, colhera aquilo que semeou.

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes

Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Comunicação agradável.

Vejamos:

"O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um". Colossenses 4, 6.

Quando Paulo fala em "Agradável" seria o método de comunicação, pois devemos ser sábio no modo de falar. 

Já  "temperada com sal"  seria o oposto de enfadonha, ele convida para uma interação em participar. 

Quando fala no "tempero" refere a uma discussão a uma penetração em níveis mais profundo na Palavra de Deus.

Podemos entender que devemos sempre estar prontos para responder às perguntas sobre a fé, bem como estar prontos para compartilhar palavras de testemunhos (1 Pedro 3, 15, 17).

Nenhum cristão deve ser cansativo, sem graça, prepotente de sua fé; antes devemos apresentar mensagens que gere interesse e um entendimento tranquilo, disposição também no ouvir, dialogar com gentileza.

Este é o ensinamento do Apóstolo Paulo em Colossenses 4, 6.

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes CIADESCP / CGADB

Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

r a cada um.
Colossenses 4:6
O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.
Colossenses 4:6

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O princípio da contenda


Boa reflexão referente Provérbios 17.14 "O princípio da contenda é como o soltar de águas represadas; deixa por isso a porfia, antes que haja rixas".

A contenda é como o soltar de águas – seria como início de uma rachadura em uma represa, que começa apenas pequeno e depois se torna grande e com grande fluidez de água, sem a possibilidade de um devido controle.

Portanto, qualquer contenda ou discussão tem que ser interrompido logo de imediato, antes que fuja de nosso controle, interessante que o termo hebraico da palavra “abrir-se” é “gala” é encontrado em Pv 20, 3.

Pois bem, seus sentido variam, como: irromper num sentido hostil, ou no sentido conjecturado como “um cão irado que mostra os seus dentes” já Adam Clark foi um teólogo metodista e erudito bíblico britânico, diz: “uma disputa que em breve será reunida em uma batalha”.

Concluindo: quando ao perceber uma disputa que esta iniciando, deixe-a imediatamente.

Coisa linda a troca de experiencias e ensinamentos, serve para a edificação do Corpo de Cristo.

Abraços

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP - CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

terça-feira, 17 de maio de 2016

Receita para a escolha de um líder.

Conforme podemos entender, havia uma palavra (ou ensino) citada pela liderança da igreja, e Paulo cita no primeiro versículo de 1 Timóteo 3, 1 como sendo fiel (ou verdadeira) .

É bom desejar ser um líder espiritual, a palavra “desejar” significa dirigir o seu coração “mente” em direção a alguma coisa.

Paulo destaca a liderança como uma “excelente obra” da enfase ou destaca importância de ser um líder, No entanto existe padrões, regras, regulamentos baseados na Palavra de Deus para serem seguidos.

Tome muito cuidado na escolha de um líder.

“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro”.

1 Timóteo 5, 22

A melhor maneira de evitar a punição um obreiro, é tomar cuidado a respeito quem escolhemos para colocar em uma posição tão importante.

Paulo estava advertindo Timóteo para não se apressar para indicar um obreiro, porque primeiramente deveria averiguar “investigar” a existência de problemas ou pecados.

A escolha de um líder deve ser analisada de acordo como está descrito em 1 Timóteo 3, 1-13 e Tito 1, 5-9.

Nem todos que querem ser líderes na igreja hoje, estão prontos e capacitados, bem como escolher líderes para a igreja, é uma responsabilidade muito séria.

Precisamos ter a certeza da parte de Deus, ver a suas qualificações conforme a Palavra de Deus na escolha de líderes, antes de convidá-lo para assumir uma posição diante da igreja do Senhor Jesus.

Se Timóteo consagrasse alguém da igreja ou permitisse alguém ser obreiro da igreja “líder” e esta pessoa tornasse um inconveniente “acontecimento desagradável ou inesperado, que importuna, obstáculo” por causa de seus pecados persistentes.

Se Timóteo permitisse este tipo de pessoa permanecendo no seu posto ou posição eclesiástica, apesar de seus pecados. Timóteo também estaria participando dos mesmo pecados alheios, por fazer concessões e permissões.

“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro”.

1 Timóteo 5, 22
Paulo diz a Timóteo no final do versículo “conserva-te a ti mesmo puro

Porque “puro” pois permanecendo puro teria a capacidade de julgar claramente aqueles que seriam capazes de servir a igreja como obreiros e conforme uma ética cristã.

Além disto, lidaria imediatamente com os pecados entre os obreiros, mostraria as suas convicções de acordo com a Palavra de Deus e sua oposição ao pecado, o que também ajudaria ele, permanecer puro.

Paulo fez varias advertências para Timóteo, referente as qualificações de um líder

* Deve viver uma vida irrepreensível, isto significa que ele não deve ter falhas no seu comportamento que sirvam de base para qualquer tipo de acusação. A palavra irrepreensível é um resumo geral do seu caráter, pois o líder deve ter boa reputação na igreja e na sociedade.

* Marido de uma mulher – Muitos teólogos já tiveram diversas interpretações, alguns diziam que deve ser casado e essa ideia teve força pelo o fato que os falsos ensinadores proibiam o casamento (1 Tm 4, 3). No entanto, devemos descartar esta hipótese porque Paulo e Timóteo não eram casados, e instruíram os que queriam casar, para quem fizesse tal escolha (1 Tm 5, 14 e 1 Co 7, 25-33)

* Marido de uma mulher – Mas o líder que fosse casado, deveria ser um homem de única mulher, posicionando-se de forma contrária ao mundo que não conhece a Deus. A Bíblia não aceita o casamento por conveniência, mas exige fidelidade e participação, pois de acordo com a Palavra de Deus (Gn 2, 24) se tornarão uma só carne.

* Ser temperante ou vigilante – Seria uma outra maneira de dizer que o líder deveria ter discernimento firme e equilibrado.

* Ser sóbrio – Significa que sua vida deve ter moderação, ter limites, não ser radical e não ser liberal, bem como deve ter o “equilíbrio”

* Ser honesto – Significar ter uma boa reputação, sincero, refere-se ao respeito social, ter um comportamento normalmente digno.

* Ser hospitaleiro – Significar hospedar alguém em sua casa, até porque era uma cultura difundida nas culturas do Oriente Médio e no Antigo Testamento (Hb 13, 2)

* Aptos para ensinar – Uma tarefa importante e todo o líder de igreja tem a responsabilidade de ensinar as Escrituras aos membros da congregação. O líder deve entender e ser capaz de transmitir as verdades profundas da Palavra de Deus, bem como saber lidar com os falsos pregadores ou ensinadores que destorcem o ensino genuíno da Bíblia Sagrada.

* Não pode ser dado ao vinho – Por vários motivos óbvios, seus reflexos, sua mente não podem ser obstruídas nada, a não ser pelo Espirito de Deus (Ef 5, 18).

* Não pode ser espancador – Uma pessoa violenta, ofende as outras pessoas, e a ofensa pode ser de varias maneiras (verbal, física, sexual e até mesmo espiritual). Uma pessoa assim é insegura, insensível e não pode ser escolhida para ser um líder.

* Deve ser moderado e não contencioso – Significar ser livre da aspereza, da severidade, da violência, da contenda, da briga e livre de discussão e falatórios.

* Governar bem a sua casa – Governar significa uma administração misericordiosa, que traz direção e orientação, amor, compaixão e firmeza.

* Não pode ser neófito – Não pode ser um menino na fé “imaturo”, mas tem que ter conhecimento da Palavra de Deus, firmeza e maturidade.

* Ensoberbecendo-se caíra na condenação do diabo – Da mesma maneira que Satanás caiu, por causa do seu orgulho. Não devemos dar responsabilidade para pessoas novas na igreja e sem maturidade, antes que estejam prontos para assumir tal função, pois podem ser alvos de Satanás através da tentação do orgulho, seduzindo nossas emoções e razões, ao ponto de ser influenciado por pessoas inescrupulosas “desonestos ou desleais

* Boa reputação com os de fora – Quando é citado a Palavra de fora da igreja, são os não convertidos, da comunidade. Os líderes tem a obrigação de manter o mais alto padrão de reputação ou exemplo. Quando um líder tem uma má reputação, ele impede que outras pessoas venham para Cristo.

Vamos retornar ao versículo 22, de 1 Timóteo 5.

Neste versículo existe um grande preocupação de Paulo referente a dificuldade na escolha de um líder.

"OS PECADOS DE ALGUNS HOMENS SÃO MANIFESTOS" muitas pessoa que conhecemos passam pela nossa vida, antes que seus pecados sejam conhecidos ou se tornem visíveis, isto, se caso um dia vier a tona.

Por isso que existe a preocupação de avaliar bem um individuo, se ele é realmente qualificado para servir a igreja de Jesus, antes de tomarmos a decisão de colocá-lo em uma posição de liderança.

O julgamento que Paulo apresenta, seria o julgamento de Deus e também o julgamento de Timóteo para a escolha e consagração de líderes. Bem como esta advertência serve também para cada um de nós, para não julgar ninguém apenas pela aparência imediata, porque os problemas não surgem logo em seguida, alguns se manifestam a longo prazo.

Podemos ter como exemplo, algumas boas obras aparecem de imediato e são evidentes através de algumas qualidades, como: hospitalidade, bondade e etc. Mas existem outras qualidades em certa situações, como uma excelente administração da casa e a honestidade, que somente se tornarão visíveis ou aparentes depois de um grande período de convívio e observação da conduta de cada ser humano.

Paulo esclarece nos versículos 24 e 25, o por que de sua instrução a Timóteo na escolha cuidadosa de um líder. Se a escolha for apenas superficial, pode também levar a um exame superficial dos pecados ou das boas qualidades.

Podemos compreender que a escolha de um líder, tem que ser aplicado os critério apresentados pela Bíblia Sagrada, caso contrário estaremos escolhendo homens mal qualificados e os homens bem qualificados poderão ser esquecidos e não identificados.

Nisto, nos mostra que a verdadeira personalidade de uma pessoa é revelado com o tempo, por isso na escolha de um líder deve existir a oração para Deus direcionar o cuidado na escolha, pois trará bons resultados para a igreja do Senhor Jesus.

Sabemos que o conflitos ou problemas poderão acontecer, principalmente quando temos várias pessoas com culturas e personalidades diferentes, nenhuma igreja e líderes estão isentos de pecados e falhas ou de enganos.

Nos versículos 19 e 20 de 1 Timóteo 5, Paulos nos lembra do Antigo Testamento que nenhuma acusação deveria ser ouvida, senão com duas ou três testemunhas para acusar qualquer pessoa (Dt 17, 6; 19, 15 - Mt 18, 16 - Jo 8, 17 - 2 Co 13, 1). Mas prestem atenção, não basta somente haver duas ou mais pessoas como testemunhas, isto não significa que o acusado será imediatamente culpado.

Temos que realizar uma investigação minuciosa das acusações apresentadas, caso confirmado as acusações e o líder persistir em seus erros "pecados", deve ser repreendido de maneira justa e caridosa com o propósito da restauração dessa pessoa, e também para que os demais tenham temor a Deus em não cometer os mesmo erros e pecados.

Sigamos a melhor receita para nossas vidas espirituais e que venhamos receber vitórias em todas as áreas na sua vida.

Deus vos abençoe

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar

sábado, 16 de abril de 2016

Ganhar almas.

Rápida reflexão

Quero compartilhar algo referente, quando falamos que ganhamos almas para Jesus.

Ganhar almas, não se resume apenas entregar um folheto, doar uma bíblia, pregar a Palavra de Deus ou falar: Jesus te ama.

Ganhar almas para Jesus é ter a preocupação que Cristo seja realmente formado ou gerado dentro de cada um de nós; A dedicação do pastoreio com as pessoas conforme a Bíblia nos ensina, o Discipulado, o estudo Teológico dirigido pelo Espírito de Deus faz com que as pessoas sejam geradas pelo Espírito, e do alto da parte de Deus.

Por isso o Apostolo Paulo fala aos gálatas:

“Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês”.  Gálatas 4:19

Quando estivermos colocando em prática os requisitos conforme a Palavra de Deus, então eu acredito que estaremos ganhando almas para Jesus, caso contrário apenas estaremos lançando a semente.

Mas quando acompanhamos a germinação dessa semente, vimos o crescimento e a firmeza desse fruto na Palavra de Deus, poderemos dizer que pela misericórdia do todo poderoso, fomos usados como instrumentos de Deus, para ganhar vidas para JESUS.

Provérbios 11, 30 "O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha alma sábio é".

Isto significa que a busca de Deus será um padrão de vida, que tem o verdadeiro sentido.
Da mesma forma que uma árvore oferece sombra e atrai as pessoas, assim será às pessoas tementes a Deus, atraíram as pessoas pelo seu modo de vida exemplar.
Adquirir sabedoria da parte de Deus, será o primeiro passo para levar outras pessoas a Deus.

Concluindo: a sabedoria vem através do aprendizado da genuína Palavra de Deus, por isso que conseguimos ganhar almas para Jesus.

Olha o que a Bíblia nos ensina

Lembrando! o que a mão direita faz a esquerda não precisa saber e tudo o que fizermos, somos considerados inúteis, porque estamos apenas fazendo aquilo que o nosso Senhor nos manda.

Deus vos abençoe

Abraço

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Adm Finan.
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

domingo, 13 de março de 2016

Responsabilidade à quem Ensina.


Para nossa reflexão:

Vejamos a responsabilidade do mestre, doutor, educador cristão e líderes.

“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”. Tiago 3,1

Tiago apresenta o ensino muito relevante para aquela época, bem como poderemos aplicar para nossos dias, ele faz uma advertência para as pessoas não se apressarem a serem mestres na igreja. Pois muitos naquela época e também no dias hodiernos estão mais preocupados com o “status” para ter um posição de destaque, ao invés de ter a preocupação e responsabilidade que temos em transmitir a genuína Palavra de Deus, não somente falar através da pregação e ensino, mas colocá-la em prática em nossas vidas.

Os mestres, professores, educadores, obreiros, líderes etc “receberemos mais duro juízo” de Deus. Meus amados a autoridade para ensinar, também traz consigo uma grande responsabilidade. De modo quem transmite a Palavra de Deus, também tem que ter a maturidade suficiente, exemplo e compromisso maior, devido ao seu papel de um educador cristão.

A missão ou função do mestre é de suma importância para a igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Bem como o mestre tem dever conhecer profundamente as Escrituras e tem o dom de Deus para ensiná-las de maneira perfeita e clara.

* Devemos dar importância a função de mestre

No mundo hodierno com o avanço da tecnologia, também foi concedido um acesso ao conhecimento de forma tão rápida e perigosa, principalmente sem a devida orientação de um educador cristão. Então nunca foi tão necessário e urgente o investimento da igreja na figura do mestre educador cristão e cuidadosamente que ele seja dirigido pelo Espírito Santo.

* A missão e a função de mestre é muito importante

Quando somos verdadeiramente ensinados a compreender a genuína Palavra de Deus, estaremos equipados, protegidos e alicerçados nas sagradas Escrituras, de modo que este aprendizado será aplicado em nossas vidas, nos livrando de um grande perigo para não perder a nossa salvação.

* Tomar cuidado

“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Esta salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram”. Heb 2, 3

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Será que Jesus está acima de qualquer coisa, na nossa vida ?


Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. Mateus 8, 22

Supostamente este homem queria seguir a Jesus, mas antes queria enterrar seu pai, pois na cultura antiga era uma responsabilidade sagrada.
Talvez este homem não estivesse pedindo para ir ao funeral de seu pai, mas queria um determinado tempo para seguir a Jesus, depois que seu pai morresse.

Algumas suposições poderemos apontar:

1) Pode ser que ele, fosse o primogênito e queria sua herança;

2) Pode ser que ele não quisesse enfrentar seu pai e deixar os negócios da família, para seguir um itinerante;

3) Ou sua preocupação fosse a segurança financeira, ou aprovação da família ou qualquer outra coisa que não deixava ele se comprometer com Jesus.

Jesus notou a preocupação desse homem no texto supracitado em Mateus 8, 22 e lançou um desafio.

Devemos tomar o devido cuidado que Jesus não está querendo que sejamos irresponsável com nossos compromissos. Mas Jesus, queria ver se estamos colocando Ele em primeiro lugar em tudo.

Vejamos "deixe aos mortos sepultar os seus mortos" Jesus estava querendo dizer: deixemos as pessoas que não responder ao meu chamado, que não querem compromisso com Jesus, não querem compromisso com minha obra e com meu Reino. Essas pessoas que não priorizam a Jesus na sua vida, que fiquem em suas casas e cuidem de suas responsabilidades.

Concluindo, Jesus está dizendo através desse versículo que o nosso compromisso é primeiramente com Deus e esta acima de qualquer precedentes que tenhamos nesta vida.
Não devemos adiar a decisão de seguir a Jesus, mesmo que tenhamos outros compromissos, que a nossos conceitos e razões pareçam importantes. 

Então! Reflita a respeito desse assunto e priorize JESUS CRISTO na sua vida.

Respeitosamente

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB


Bacharel em Teologia, Administração Financeira e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Estado intermediário dos mortos



Esta questão nos preocupa, praticamente a todas as religiões surgidas ao longo da história da humanidade.


Para onde iremos após a morte?

A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, morte natural que acontece com todas as pessoas quando param de viver e a morte espiritual, quando não mantêm um relacionamento com Deus e Jesus Cristo.


A MORTE NO VELHO TESTAMENTO

Os israelitas aceitavam a morte como um fim natural da vida. Tinham como objetivo viver uma vida longa e plena, ter muitos filhos e morrer em paz com sua família. Uma morte prematura era vista como o resultado do julgamento de Deus sobre aqueles que Lhe eram desobedientes.

O Rei Ezequias orou ao Senhor para prolongar sua vida mesmo não tendo sido totalmente obediente (II Reis 20).

Jó quis limpar sua reputação com Deus antes de morrer (Jó 19: 25-26).
Apesar de pensarem que a morte era o fim natural da vida, os israelitas nunca a viram como uma experiência agradável.

A morte era um fato triste que afetava profundamente as pessoas, eliminava a pessoa do convívio de familiares e vizinhos; e não poderia mais se relacionar com Deus.

Quando Deus deu a lei para Moisés e para o povo, afirmou claramente que qualquer desobediência aos seus mandamentos teria como consequência a morte.

Pelo profeta Ezequiel Deus afirmou que todas as pessoas que O seguissem teriam vida, mas a qualquer que "se desviar da Sua justiça" certamente morrerá" (Ezequiel 18: 21-32).

Obs. Portanto, a morte era vista como um mau resultado de seu pecado e desobediência.

Mais tarde, essa ideia sobre a morte vem a mudar, Os filósofos judeus começaram a desenvolver ideias sobre vida após a morte e ressurreição do corpo.

O livro de Daniel traz a primeira referência sobre uma possível ressurreição dos mortos, quando profetiza " Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno " (Daniel 12;2).

Pois bem, vamos ver o que diz no Novo Testamento


A MORTE NO NOVO TESTAMENTO

Enquanto no Velho Testamento a morte é um evento pessoal, no Novo Testamento é um tema teológico.

Por causa do primeiro pecado de Adão e Eva, o homem foi separado de Deus e essa separação trouxe a morte ao mundo. Cada pessoa depois de Adão seguiu seus passos.

O apóstolo Paulo escreve "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23).

Quando o Novo Testamento fala sobre morte, está falando de viver uma vida sem Deus; seus escritores sabiam que a morte afeta todos os aspectos da vida.

Sem Deus, vivemos com medo da morte e alguém que vive sem Cristo está espiritualmente morto.

livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14).

É fácil pensar na morte como um poder demoníaco que governava o mundo até que Cristo, o único que teve poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse.

Quando Cristo morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o mundo foi permanentemente quebrado.


O TERMO SCHEOL E O SEU SIGNIFICADO VETEROTESTAMENTÁRIO

A palavra sheol, no AT equivale com o mesmo sentido de hades no NT. Ambos seriam o lugar para onde iam os mortos, justos e injustos. Porém havia uma divisão entre a região, separada por um abismo e todos que estavam lá, estariam conscientes.

* O lugar dos justos era felicidade, prazer e segurança, chamado de Seio de Abraão ou Paraíso.
* O lugar dos injustos, era medonho, cheio de dores, tormentos e sofrimentos

Peço desculpas aos senhores, mais o assunto é muito extensão e para entendermos devemos ler os assuntos para chegarmos a uma compreensão, e uma conclusão.

vamos lá

A palavra INFERNO

Em nossas versões comuns, a palavra “inferno” é traduzida de três vocábulos originais: SEOL, HADES e GEENA.


SEOL

1 - Origem de palavra hebraica que significa: perguntar ou interrogar, talvez com intenção do significado de lugar de interrogação.

2 – Tem o significado de concavidade das mão, no hebraico pós-bíblico profundeza do mar, se é correto esta afirmação, então seria um lugar profundo. No AT chamado como lugar dos mortos.

Obs. Já na literatura judaica encontramos divisões dentro do SEOL, para os ímpios e os justos.
Ex. Lázaro e o Rico no NT.


HADES

O vocábulo grego hades representa o submundo, isto é a dimensão dos mortos conforme os escritos clássicos. Na LXX essa é quase sempre a palavra usada para traduzir Sheol e no NT palavra em conexão com a morte de Cristo. At 2, 27-31; Sl 16, 10.

Em Mt 16, 18 Cristo afirma que as portas do Hades jamais prevaleceriam contra a igreja.

Obs. As portas de uma cidade representava o poder de uma cidade, o sentido dessa expressão seria o poder da morte.

Is 38, 10; Sl 9, 13; Sl 107, 18


GEENA

Deriva de um termo hebraico gehinom, sua derivação original é obscura, alguma pessoas tem aceito como uma raiz aramaica, que significa “lamentação”, mas quase improvável.

Nos escritos judaicos Geena tem o sentido de “lugar de punição para os pecadores”

Em 2 Pe 2, 4 encontramos o vocábulo “ tartaroo ” traduzido em nossa versão como: precipitando no inferno e na versão original aramaico pesita lançados nas regiões mais baixas, “ tartaros ” tratado aqui como lugar de punição eterna, lugar dos anjos caídos que sofrem castigo.

Observem o que nos apresenta este dicionário.

O que nos diz o Novo Dicionário da Bíblia.

O fato que Deus é onipotente, e que Deus é amor e que por outro lado a retribuição eterna é claramente ensinada nas Escrituras, levanta muitos problemas em nossas mentes, para nos dar uma solução. É fácil também em alguns casos produzir respostas lógicas as custas de uma das facetas ou certo ângulo de entendimento das verdades bíblia, o que ocorre justamente com grande frequência. Mas neste caso a Palavra de Deus não tem a intenção de ensinarmos fatos objetivos sobre a vida além do túmulos.

Obs. Mas neste caso a Palavra de Deus não tem a intenção de ensinarmos fatos objetivos sobre a vida além do túmulos.

Mas a Bíblia procura desafiar-nos para que tomemos a ação correta. Apesar de estudarmos esta doutrina e não aceitarmos, precisamos admitir que os conselhos de Deus ultrapassam a compreensão de nossas mentes finitas.

Obs. A realidade e a eternidade de sofrimentos na GEENA é um elemento de verdade Bíblica que uma exegese honesta não pode evitar.

A MORTE
A morte é a mais natural das coisas “ aos homens está ordenado morrerem uma só vez ” Hb 9, 27.

A morte é a pena ou condenação para o pecado – Rm 6, 23

A morte é uma necessidade biológica, porém, os homens não morrem simplesmente do modo como os animais morrem.

Mas também a morte é consequência do pecado e muito mais que a morte do corpo, o perigo da morte espiritual ou a morte sem Deus.


ARGUMENTOS BÍBLICOS DA SITUAÇÃO, DURANTE E DEPOIS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Jesus é pregado na Cruz entre malfeitores

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso - Lucas 23:43
Lugar de descanso, vida eterna.

Neste versículo demonstra a fé e nosso arrependimento, pois seremos salvos pela fé e não por obras “ Lembre-se de mim quando entrares no seu Reino ”.
Parte desta confusão surgiu de passagens como Salmos 16:10:11: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Far-me-ás ver a vereda da vida...” “Inferno” não é a tradução correta deste verso.

Uma leitura correta seria “a sepultura” ou “Seol”. Na Cruz, anos mais tarde, Jesus disse ao ladrão ao Seu lado: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”. Seu corpo estava na tumba; Sua alma/espírito foi para o “Paraíso” esfera do Seol/Hades.

Então Ele removeu todos os justos que estavam mortos do Paraíso e os levou consigo aos Céus. Infelizmente, em muitas traduções da Bíblia, os tradutores não são consistentes ou corretos quando traduzem as palavras hebraica e grega “Seol”, “Hades” e “Inferno”.

Alguns defendem o ponto de vista que Jesus foi ao “Inferno” ou ao lugar de sofrimento do Seol/Hades a fim de receber ainda mais punição por nossos pecados: ideia sem respaldo bíblico, totalmente descabida! Foi a morte de Jesus na Cruz e Seu sofrimento em nosso lugar que, de forma suficiente, promoveram nossa redenção. Foi Seu sangue derramado que validou nosso perdão de pecados (I João 1:7-9).

Efésios 4, 8-10 - A afirmação "levou cativo o cativeiro" pode significar: 1) Ele levou os presos (da mesma forma que conduz um comboio de inimigos derrotados) para seu cativeiro; 2)Ele capturou os captores (ou seja Ele reverteu o cativeiro; Ele reverteu escravizou aqueles que escravizavam). 

Os dois significado querem dizer que Cristo aniquilou os nossos inimigos (ex: morte, Satanás e o pecado) e os colocou no cativeiro e subiu ao alto (céu) e deu dons aos homens.


Paulo argumentou que a ascensão de Cristo, implica a uma descida anterior, veja a frase "partes mais baixas da terra" representa a terra, o lugar que Cristo veio para sua encarnação.


O cativeiro seria, Satanás e seus exércitos......o mesmo Cristo que desceu e também o mesmo que subiu acima de todos os céus. Com o resultado da sua descida e subida nada é oculto Dele. Todas as coisas estão no controle Dele.


Já em 1 Pedro 3, 19 - O Significado de "pregou aos espíritos em prisão" não é completamente claro, até porque a palavra traduzida como espírito é "pneuma" pode ser usada como referência à espíritos humanos, a anjos ou a demônios, na sua forma singular ou única....pneuma é também usada para o Espírito Santo de Deus.


A passagem Bíblica também fala "espíritos em prisão" são aqueles que em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas almas se salvam pela água.


Portanto, é fato que aconteceu a ressurreição de Cristo, e o conteúdo dessa mensagem foi proclamar a vitória de Jesus Cristo aos anjos caídos.

Quando estava pendurado na Cruz, Ele levou sobre Si o fardo do pecado de toda a raça humana. “Ele se fez pecado por nós”.

II Coríntios 5:21 diz: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” O peso do pecado nos ajuda a compreender o que passou Cristo no Jardim do Getsêmani, sua luta com o cálice de pecado que sobre Ele seria derramado na cruz.

Na Cruz, Cristo, com grande voz exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, e foi neste exato momento que Ele foi separado do Pai por causa do pecado sobre Ele derramado. Quando entregou o Seu espírito, disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.

Seu sofrimento foi completado em nosso lugar. Sua alma/espírito foi à parte do Hades correspondente ao Paraíso. Jesus não foi ao Inferno. O sofrimento de Jesus terminou no momento em que morreu. O pagamento pelo pecado estava feito. Ele então aguardou a ressurreição de Seu corpo e Seu retorno a sua glória, em sua ascensão.


A VITÓRIA SOBRE A MORTE

Cristo venceu a morte, pois Ele ressuscitou.

Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)

Argumentos bíblicos depois da morte

II Cor 5, 8 - Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.
Obs. Para aqueles que creem em Cristo, a morte é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus.

Hebreus 9:27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,

Todos nascemos, vivemos e todos morreremos. Isto é óbvio. Mas surge a questão: para onde vamos após a morte?

Eclesiastes 3:20 - Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

olha que interessante

O termo hebraico para o lugar pós-morte é sheol e o termo grego que lhe é correspondente, seria hades, que significa “o invisível”, o termo que designa o mundo dos mortos.
É o estado dos mortos entre a cessação de sua vida e o juízo final, quando da segunda vinda de Cristo.
Chamamos de estado intermediário, esta expressão nada tem a ver com o purgatório. É “estado” e não “lugar” intermediário. A ideia de purgatório surgiu no século V de nossa era, com Agostinho, foi defendida por Gregório e definitivamente incorporada à teologia católica na 25ª sessão do Concílio de Trento, que aconteceu de 1545 a 1563, em reação à Reforma.

vejamos o que vem agora....

A Bíblia fala, diversas vezes, no estado de morte como “dormir” ou “adormecer” (Mateus 9:24, João 11:11; Atos 7:60, Atos 13;36, etc).

Outros textos parecem ensinar que os mortos não estão conscientes (Salmo 6:5, Salmo 115-17, Eclesiastes 9:10, Isaías 38:19). Lemos, por exemplo, em Eclesiastes 9:5, que “...porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, e a sua memória ficou entregue no esquecimento”.


Meus amados agora diretamente ao assunto sono..... leiam por gentileza

Textos com o mesmo sentido que este não autorizam ninguém a formular doutrina sobre o sono da alma, até porque o livro de Eclesiastes é o relato de reflexões a respeito das coisas debaixo do sol.
Quando Salomão diz que o que ocorre ao homem isso também sucede ao animal, e que ambos vão para o mesmo lugar na sua morte (Eclesiastes 3:19-21), não contradiz a doutrina bíblica da sobrevivência da alma. O texto não faz menção à palavra “sono”, e se refere apenas à morte física, que é comum tanto a homens como aos animais; não se refere ao além.

Mas, diz Wayne Grudem (Teologia Sistemática), “quando as Escrituras falam da morte como “dormir” trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono”.

* Consideremos os seguintes textos bíblicos que evidenciam a existência de vida consciente após a morte, e não o sono da alma:
Filipenses 1:23: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne”. – Observemos que o desejo do apóstolo era o de partir e estar com Cristo.

A esperança de Paulo não era morrer, adormecer e aguardar o dia da ressurreição, mas de estar com Jesus, após o momento em que deixasse o corpo material (morte). O verbo “estar”, usado logo após o verbo “partir” , denota um ato imediatamente subsequente à partida do apóstolo.

Em 2 Coríntios 5:8 - Paulo repete esse desejo, quando diz: “...preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor”. Estar com Cristo, habitar com o Senhor, são expressões que não deixam dúvidas de que, após a morte, estaremos, de imediato, na presença de Deus, sem dormir qualquer espécie de sono.

Coisa Linda Jesus, a Palavra de Deus.

1 Tessalonicenses 4:13-14: “Não queremos, porém, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”.

Paulo – queria que os irmão de Tessalônica soubessem que a morte não é o fim

Ainda para nossa reflexão

1 Tessalonicenses 4:13-14: “assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”.

Ora, se as almas dos que morreram em Cristo não estão no céu, como trará ele em sua companhia os que “dormem”?

Claro está que suas almas virão com ele, e aqui receberão seus corpos transformados, subindo com o Senhor para a glória.

Apocalipse 6:9-11: “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”.

Apocalipse 6:9-11: a qual lemos, quer dizer o seguinte:

Esta passagem, nada obstante estar num livro profético, com alguma linguagem figurativa, demonstra atividade consciente de almas que clamavam ao Senhor. Alma que dorme não tem consciência do que se passava na terra; alma que dorme não recebe vestidura branca ou fala com Deus.

Obs. sono é para descanso do corpo e não para a alma.


Respeitosamente

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.