quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Será que Jesus está acima de qualquer coisa, na nossa vida ?


Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. Mateus 8, 22

Supostamente este homem queria seguir a Jesus, mas antes queria enterrar seu pai, pois na cultura antiga era uma responsabilidade sagrada.
Talvez este homem não estivesse pedindo para ir ao funeral de seu pai, mas queria um determinado tempo para seguir a Jesus, depois que seu pai morresse.

Algumas suposições poderemos apontar:

1) Pode ser que ele, fosse o primogênito e queria sua herança;

2) Pode ser que ele não quisesse enfrentar seu pai e deixar os negócios da família, para seguir um itinerante;

3) Ou sua preocupação fosse a segurança financeira, ou aprovação da família ou qualquer outra coisa que não deixava ele se comprometer com Jesus.

Jesus notou a preocupação desse homem no texto supracitado em Mateus 8, 22 e lançou um desafio.

Devemos tomar o devido cuidado que Jesus não está querendo que sejamos irresponsável com nossos compromissos. Mas Jesus, queria ver se estamos colocando Ele em primeiro lugar em tudo.

Vejamos "deixe aos mortos sepultar os seus mortos" Jesus estava querendo dizer: deixemos as pessoas que não responder ao meu chamado, que não querem compromisso com Jesus, não querem compromisso com minha obra e com meu Reino. Essas pessoas que não priorizam a Jesus na sua vida, que fiquem em suas casas e cuidem de suas responsabilidades.

Concluindo, Jesus está dizendo através desse versículo que o nosso compromisso é primeiramente com Deus e esta acima de qualquer precedentes que tenhamos nesta vida.
Não devemos adiar a decisão de seguir a Jesus, mesmo que tenhamos outros compromissos, que a nossos conceitos e razões pareçam importantes. 

Então! Reflita a respeito desse assunto e priorize JESUS CRISTO na sua vida.

Respeitosamente

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB


Bacharel em Teologia, Administração Financeira e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Estado intermediário dos mortos



Esta questão nos preocupa, praticamente a todas as religiões surgidas ao longo da história da humanidade.


Para onde iremos após a morte?

A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, morte natural que acontece com todas as pessoas quando param de viver e a morte espiritual, quando não mantêm um relacionamento com Deus e Jesus Cristo.


A MORTE NO VELHO TESTAMENTO

Os israelitas aceitavam a morte como um fim natural da vida. Tinham como objetivo viver uma vida longa e plena, ter muitos filhos e morrer em paz com sua família. Uma morte prematura era vista como o resultado do julgamento de Deus sobre aqueles que Lhe eram desobedientes.

O Rei Ezequias orou ao Senhor para prolongar sua vida mesmo não tendo sido totalmente obediente (II Reis 20).

Jó quis limpar sua reputação com Deus antes de morrer (Jó 19: 25-26).
Apesar de pensarem que a morte era o fim natural da vida, os israelitas nunca a viram como uma experiência agradável.

A morte era um fato triste que afetava profundamente as pessoas, eliminava a pessoa do convívio de familiares e vizinhos; e não poderia mais se relacionar com Deus.

Quando Deus deu a lei para Moisés e para o povo, afirmou claramente que qualquer desobediência aos seus mandamentos teria como consequência a morte.

Pelo profeta Ezequiel Deus afirmou que todas as pessoas que O seguissem teriam vida, mas a qualquer que "se desviar da Sua justiça" certamente morrerá" (Ezequiel 18: 21-32).

Obs. Portanto, a morte era vista como um mau resultado de seu pecado e desobediência.

Mais tarde, essa ideia sobre a morte vem a mudar, Os filósofos judeus começaram a desenvolver ideias sobre vida após a morte e ressurreição do corpo.

O livro de Daniel traz a primeira referência sobre uma possível ressurreição dos mortos, quando profetiza " Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno " (Daniel 12;2).

Pois bem, vamos ver o que diz no Novo Testamento


A MORTE NO NOVO TESTAMENTO

Enquanto no Velho Testamento a morte é um evento pessoal, no Novo Testamento é um tema teológico.

Por causa do primeiro pecado de Adão e Eva, o homem foi separado de Deus e essa separação trouxe a morte ao mundo. Cada pessoa depois de Adão seguiu seus passos.

O apóstolo Paulo escreve "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23).

Quando o Novo Testamento fala sobre morte, está falando de viver uma vida sem Deus; seus escritores sabiam que a morte afeta todos os aspectos da vida.

Sem Deus, vivemos com medo da morte e alguém que vive sem Cristo está espiritualmente morto.

livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14).

É fácil pensar na morte como um poder demoníaco que governava o mundo até que Cristo, o único que teve poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse.

Quando Cristo morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o mundo foi permanentemente quebrado.


O TERMO SCHEOL E O SEU SIGNIFICADO VETEROTESTAMENTÁRIO

A palavra sheol, no AT equivale com o mesmo sentido de hades no NT. Ambos seriam o lugar para onde iam os mortos, justos e injustos. Porém havia uma divisão entre a região, separada por um abismo e todos que estavam lá, estariam conscientes.

* O lugar dos justos era felicidade, prazer e segurança, chamado de Seio de Abraão ou Paraíso.
* O lugar dos injustos, era medonho, cheio de dores, tormentos e sofrimentos

Peço desculpas aos senhores, mais o assunto é muito extensão e para entendermos devemos ler os assuntos para chegarmos a uma compreensão, e uma conclusão.

vamos lá

A palavra INFERNO

Em nossas versões comuns, a palavra “inferno” é traduzida de três vocábulos originais: SEOL, HADES e GEENA.


SEOL

1 - Origem de palavra hebraica que significa: perguntar ou interrogar, talvez com intenção do significado de lugar de interrogação.

2 – Tem o significado de concavidade das mão, no hebraico pós-bíblico profundeza do mar, se é correto esta afirmação, então seria um lugar profundo. No AT chamado como lugar dos mortos.

Obs. Já na literatura judaica encontramos divisões dentro do SEOL, para os ímpios e os justos.
Ex. Lázaro e o Rico no NT.


HADES

O vocábulo grego hades representa o submundo, isto é a dimensão dos mortos conforme os escritos clássicos. Na LXX essa é quase sempre a palavra usada para traduzir Sheol e no NT palavra em conexão com a morte de Cristo. At 2, 27-31; Sl 16, 10.

Em Mt 16, 18 Cristo afirma que as portas do Hades jamais prevaleceriam contra a igreja.

Obs. As portas de uma cidade representava o poder de uma cidade, o sentido dessa expressão seria o poder da morte.

Is 38, 10; Sl 9, 13; Sl 107, 18


GEENA

Deriva de um termo hebraico gehinom, sua derivação original é obscura, alguma pessoas tem aceito como uma raiz aramaica, que significa “lamentação”, mas quase improvável.

Nos escritos judaicos Geena tem o sentido de “lugar de punição para os pecadores”

Em 2 Pe 2, 4 encontramos o vocábulo “ tartaroo ” traduzido em nossa versão como: precipitando no inferno e na versão original aramaico pesita lançados nas regiões mais baixas, “ tartaros ” tratado aqui como lugar de punição eterna, lugar dos anjos caídos que sofrem castigo.

Observem o que nos apresenta este dicionário.

O que nos diz o Novo Dicionário da Bíblia.

O fato que Deus é onipotente, e que Deus é amor e que por outro lado a retribuição eterna é claramente ensinada nas Escrituras, levanta muitos problemas em nossas mentes, para nos dar uma solução. É fácil também em alguns casos produzir respostas lógicas as custas de uma das facetas ou certo ângulo de entendimento das verdades bíblia, o que ocorre justamente com grande frequência. Mas neste caso a Palavra de Deus não tem a intenção de ensinarmos fatos objetivos sobre a vida além do túmulos.

Obs. Mas neste caso a Palavra de Deus não tem a intenção de ensinarmos fatos objetivos sobre a vida além do túmulos.

Mas a Bíblia procura desafiar-nos para que tomemos a ação correta. Apesar de estudarmos esta doutrina e não aceitarmos, precisamos admitir que os conselhos de Deus ultrapassam a compreensão de nossas mentes finitas.

Obs. A realidade e a eternidade de sofrimentos na GEENA é um elemento de verdade Bíblica que uma exegese honesta não pode evitar.

A MORTE
A morte é a mais natural das coisas “ aos homens está ordenado morrerem uma só vez ” Hb 9, 27.

A morte é a pena ou condenação para o pecado – Rm 6, 23

A morte é uma necessidade biológica, porém, os homens não morrem simplesmente do modo como os animais morrem.

Mas também a morte é consequência do pecado e muito mais que a morte do corpo, o perigo da morte espiritual ou a morte sem Deus.


ARGUMENTOS BÍBLICOS DA SITUAÇÃO, DURANTE E DEPOIS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Jesus é pregado na Cruz entre malfeitores

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso - Lucas 23:43
Lugar de descanso, vida eterna.

Neste versículo demonstra a fé e nosso arrependimento, pois seremos salvos pela fé e não por obras “ Lembre-se de mim quando entrares no seu Reino ”.
Parte desta confusão surgiu de passagens como Salmos 16:10:11: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Far-me-ás ver a vereda da vida...” “Inferno” não é a tradução correta deste verso.

Uma leitura correta seria “a sepultura” ou “Seol”. Na Cruz, anos mais tarde, Jesus disse ao ladrão ao Seu lado: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”. Seu corpo estava na tumba; Sua alma/espírito foi para o “Paraíso” esfera do Seol/Hades.

Então Ele removeu todos os justos que estavam mortos do Paraíso e os levou consigo aos Céus. Infelizmente, em muitas traduções da Bíblia, os tradutores não são consistentes ou corretos quando traduzem as palavras hebraica e grega “Seol”, “Hades” e “Inferno”.

Alguns defendem o ponto de vista que Jesus foi ao “Inferno” ou ao lugar de sofrimento do Seol/Hades a fim de receber ainda mais punição por nossos pecados: ideia sem respaldo bíblico, totalmente descabida! Foi a morte de Jesus na Cruz e Seu sofrimento em nosso lugar que, de forma suficiente, promoveram nossa redenção. Foi Seu sangue derramado que validou nosso perdão de pecados (I João 1:7-9).

Efésios 4, 8-10 - A afirmação "levou cativo o cativeiro" pode significar: 1) Ele levou os presos (da mesma forma que conduz um comboio de inimigos derrotados) para seu cativeiro; 2)Ele capturou os captores (ou seja Ele reverteu o cativeiro; Ele reverteu escravizou aqueles que escravizavam). 

Os dois significado querem dizer que Cristo aniquilou os nossos inimigos (ex: morte, Satanás e o pecado) e os colocou no cativeiro e subiu ao alto (céu) e deu dons aos homens.


Paulo argumentou que a ascensão de Cristo, implica a uma descida anterior, veja a frase "partes mais baixas da terra" representa a terra, o lugar que Cristo veio para sua encarnação.


O cativeiro seria, Satanás e seus exércitos......o mesmo Cristo que desceu e também o mesmo que subiu acima de todos os céus. Com o resultado da sua descida e subida nada é oculto Dele. Todas as coisas estão no controle Dele.


Já em 1 Pedro 3, 19 - O Significado de "pregou aos espíritos em prisão" não é completamente claro, até porque a palavra traduzida como espírito é "pneuma" pode ser usada como referência à espíritos humanos, a anjos ou a demônios, na sua forma singular ou única....pneuma é também usada para o Espírito Santo de Deus.


A passagem Bíblica também fala "espíritos em prisão" são aqueles que em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas almas se salvam pela água.


Portanto, é fato que aconteceu a ressurreição de Cristo, e o conteúdo dessa mensagem foi proclamar a vitória de Jesus Cristo aos anjos caídos.

Quando estava pendurado na Cruz, Ele levou sobre Si o fardo do pecado de toda a raça humana. “Ele se fez pecado por nós”.

II Coríntios 5:21 diz: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” O peso do pecado nos ajuda a compreender o que passou Cristo no Jardim do Getsêmani, sua luta com o cálice de pecado que sobre Ele seria derramado na cruz.

Na Cruz, Cristo, com grande voz exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, e foi neste exato momento que Ele foi separado do Pai por causa do pecado sobre Ele derramado. Quando entregou o Seu espírito, disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.

Seu sofrimento foi completado em nosso lugar. Sua alma/espírito foi à parte do Hades correspondente ao Paraíso. Jesus não foi ao Inferno. O sofrimento de Jesus terminou no momento em que morreu. O pagamento pelo pecado estava feito. Ele então aguardou a ressurreição de Seu corpo e Seu retorno a sua glória, em sua ascensão.


A VITÓRIA SOBRE A MORTE

Cristo venceu a morte, pois Ele ressuscitou.

Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)

Argumentos bíblicos depois da morte

II Cor 5, 8 - Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.
Obs. Para aqueles que creem em Cristo, a morte é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus.

Hebreus 9:27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,

Todos nascemos, vivemos e todos morreremos. Isto é óbvio. Mas surge a questão: para onde vamos após a morte?

Eclesiastes 3:20 - Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

olha que interessante

O termo hebraico para o lugar pós-morte é sheol e o termo grego que lhe é correspondente, seria hades, que significa “o invisível”, o termo que designa o mundo dos mortos.
É o estado dos mortos entre a cessação de sua vida e o juízo final, quando da segunda vinda de Cristo.
Chamamos de estado intermediário, esta expressão nada tem a ver com o purgatório. É “estado” e não “lugar” intermediário. A ideia de purgatório surgiu no século V de nossa era, com Agostinho, foi defendida por Gregório e definitivamente incorporada à teologia católica na 25ª sessão do Concílio de Trento, que aconteceu de 1545 a 1563, em reação à Reforma.

vejamos o que vem agora....

A Bíblia fala, diversas vezes, no estado de morte como “dormir” ou “adormecer” (Mateus 9:24, João 11:11; Atos 7:60, Atos 13;36, etc).

Outros textos parecem ensinar que os mortos não estão conscientes (Salmo 6:5, Salmo 115-17, Eclesiastes 9:10, Isaías 38:19). Lemos, por exemplo, em Eclesiastes 9:5, que “...porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, e a sua memória ficou entregue no esquecimento”.


Meus amados agora diretamente ao assunto sono..... leiam por gentileza

Textos com o mesmo sentido que este não autorizam ninguém a formular doutrina sobre o sono da alma, até porque o livro de Eclesiastes é o relato de reflexões a respeito das coisas debaixo do sol.
Quando Salomão diz que o que ocorre ao homem isso também sucede ao animal, e que ambos vão para o mesmo lugar na sua morte (Eclesiastes 3:19-21), não contradiz a doutrina bíblica da sobrevivência da alma. O texto não faz menção à palavra “sono”, e se refere apenas à morte física, que é comum tanto a homens como aos animais; não se refere ao além.

Mas, diz Wayne Grudem (Teologia Sistemática), “quando as Escrituras falam da morte como “dormir” trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono”.

* Consideremos os seguintes textos bíblicos que evidenciam a existência de vida consciente após a morte, e não o sono da alma:
Filipenses 1:23: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne”. – Observemos que o desejo do apóstolo era o de partir e estar com Cristo.

A esperança de Paulo não era morrer, adormecer e aguardar o dia da ressurreição, mas de estar com Jesus, após o momento em que deixasse o corpo material (morte). O verbo “estar”, usado logo após o verbo “partir” , denota um ato imediatamente subsequente à partida do apóstolo.

Em 2 Coríntios 5:8 - Paulo repete esse desejo, quando diz: “...preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor”. Estar com Cristo, habitar com o Senhor, são expressões que não deixam dúvidas de que, após a morte, estaremos, de imediato, na presença de Deus, sem dormir qualquer espécie de sono.

Coisa Linda Jesus, a Palavra de Deus.

1 Tessalonicenses 4:13-14: “Não queremos, porém, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”.

Paulo – queria que os irmão de Tessalônica soubessem que a morte não é o fim

Ainda para nossa reflexão

1 Tessalonicenses 4:13-14: “assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”.

Ora, se as almas dos que morreram em Cristo não estão no céu, como trará ele em sua companhia os que “dormem”?

Claro está que suas almas virão com ele, e aqui receberão seus corpos transformados, subindo com o Senhor para a glória.

Apocalipse 6:9-11: “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”.

Apocalipse 6:9-11: a qual lemos, quer dizer o seguinte:

Esta passagem, nada obstante estar num livro profético, com alguma linguagem figurativa, demonstra atividade consciente de almas que clamavam ao Senhor. Alma que dorme não tem consciência do que se passava na terra; alma que dorme não recebe vestidura branca ou fala com Deus.

Obs. sono é para descanso do corpo e não para a alma.


Respeitosamente

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

Lázaro e o Rico.


Referente ao Lázaro e o Rico é uma parábola de Jesus, onde podemos ver uma comparação em forma de ensinamento (Lucas 16,19).

Primeiramente este Lázaro não é o Lázaro de João 11, não podemos confundir.

O Rico por ser esbanjador se recusou a compartilhar a sua ajuda ao homem pobre, veja que a sua riqueza não era pecado, mas seu egoismo sim. Enquanto o rico possuía tudo que desejava, Lázaro jazia faminto.

Quando os dois morrem o papel inverte, pois a morte chegará para todos, Lázaro por certo em ser temente a Deus, e apesar de não ter tido uma vida fácil e agradável aqui na terra “não viveu conforme a teologia da prosperidade”, morre e é levado pelos anjos para estar com Abraão.

Estar com Abraão ou “seio de Abraão” seria outra maneira de descrever o Reino de Deus ou céu; Já o Rico acabou em tormentos no Hades, onde é o destino daqueles que se recusam a crer em Jesus.

A palava "tormentos" são descritos em Lucas 16, 24 como uma "chama". Além disso havia a possibilidade de que o homem rico visse o paraíso, Lázaro e Abraão em paz e deleite.

Meus amados uma teologia de céu e inferno não deveria se basear nesta passagem, e também não deveremos investigar profundamente os detalhes, pois nos afastará do objetivo principal que é ensinar sobre o perigo de procurar a riqueza, pois naquela época os fariseu entendiam que ter riqueza era a prova da justiça de Deus em uma pessoa. 

Bem como não podemos deixar que os bens materiais e riquezas nos distancie de Deus.

Qual a sua atitude em relação ao que você tem?  dinheiro e bens materiais, você guarda de forma egoísta ou utiliza para ajudar os necessitados?

Respeitosamente

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.