quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Julgar ou não?

Mateus 7, 1 “Não julgueis, para que não sejais julgados”

Não podemos usar esta passagem isoladamente descontextualizado, onde muitas pessoas na ignorância o citam, achando que estão corretos em seus conceitos. Caso fosse assim, logo nos tornaríamos ''seres obrigados'' a concordar com tudo, aceitar heresias e mentiras por enganadores e teríamos que ficar calados. Caro leitor, Deus nos chamou para proclamar o evangelho, viver a verdade e denunciar o pecado conforme a Palavra de Deus.

“Não Julgueis” essa palavra não se refere em toda modalidade de julgamento, portanto veja o que Mateus 7, 20 diz: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”, mas faz alusão diretamente aos julgamento censurador, injusto, que não pode ser justificado ou sem direto de defesa, na realidade é uma advertência acerca severidade da justiça própria.

Jesus estava exatamente se referindo as atitudes dos fariseus que censuravam a todos em tudo, sem reconhecer nenhum defeito neles mesmos. O Apóstolo Paulo faz citações em Romanos 2, 1 “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”.

Este tipo de erro ou pecado, encontramos quando nos deixamos ser levados pela leviandade, preconceito, malevolência, ignorância, vaidade humana e egoísmo existentes nos julgamentos desse mundo. Jesus estava querendo nos falar, do espírito, egoísta, cheio de malícia, duro e sem o amor de Deus.

Podemos entender que nosso mestre Jesus estava enfatizando o julgamento que não são originados pelo amor de Deus, tratando apenas pelo egoísmo puro, sem a mínima chance de reconhecerem algo de bom na pessoa criticada, essa atitude seria um grande erro.

“para que não sejais julgados” quem não coloca em prática o amor ao julgar alguém, só pode receber em troca aquilo que realmente insiste em querer dar, quem demonstra o amor na prática, recebe amor, Quem demonstra ódio, receberá ódio. Veja o que está escrito em Romanos 2, 2 “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem”. A verdade de Deus não são de acordo com as noções éticas dos homens, mas a verdade divina requer algo absoluto e perfeito.

Concluindo, só conseguiremos ser diferente em nossos julgamentos, quando corrigido através da prática da Palavra de Deus em nossas vidas, através da intervenção divina, em uma transformação e regeneração por intermédio do Espírito Santo, com isso teremos o amor de Deus em nossos corações em qualquer atitude ou decisão a ser tomada em relação a outra pessoa.

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

Deus é injusto em suas escolhas?


Romanos 9, 14-15

Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.

Pois Bem.... Deus escolheu Isaque, ao invés de Ismael e Jacó ao invés de Esaú, não por causa do caráter deles, ou atitudes, ou porque eram bonitinhos, mas porque era a vontade de Deus.

Será que Deus foi injusto? Podemos até imaginar que os judeus que estavam fazendo tudo certinho, para obedecer todas as tradições e a lei de Deus, deveriam ser escolhidos.

Pegunto, não seria de forma errada, Deus escolher uns e rejeitar outros?

Agora vamos para expressão de Paulo na língua grega, onde esperamos uma resposta negativa, onde ele enfatiza “De maneira nenhuma” Se Deus desse a cada um, exatamente o que merece, seria algo lamentável. Todos eram indignos, não merecedores com erros, falhas e fraquezas, mas Deus demonstrou uma inesperada graça.

“Compadecer-me-ei de que me compadece e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” no contexto da declaração de Deus em Êxodo 33, 19, nesta frase Deus não se justifica, mas estava querendo dizer: “Terei misericórdia de pessoas que você não espera e nem imagina, ninguém pode julgar perfeitamente uma pessoa, portanto a prerrogativa de julgar, devemos deixar para Deus”.
Deus escolhe quem ele quer. 

Deus te abençoe

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Quem são os falsos profetas?

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. Mateus 7, 15

A Bíblia nos relata que no Antigo Testamento existiu muitos falsos profetas, eles profetizavam apenas o que o rei e o povo gostaria de ouvir, dizendo e afirmando ser a mensagem de Deus para aquelas pessoas.

Hoje também não é diferente, existem muitos falsos profetas (pastores, pregadores, ensinadores etc), bem como é muito fácil identificar esses falsos profetas, pois seus ensinos excluem e minimizam a Cristo e glorificam a si mesmo. Veja Jeremias 23, 16 – Ezequiel 13, 2,3 – Malaquias 3, 5 e Zacarias 13, 2.

Olha o que Jesus nos ensinou: Devemos nos precaver contra aqueles cujas as palavras soam como religiosas , mas na verdade são motivadas pelo dinheiro, interesse próprio, fama e poder.

Tomem cuidado! Esses falsos profetas estarão introduzidos com sutilezas no meio da igreja, da pessoas e dos crentes como lobos vestidos de inocentes ovelhas.

Jesus advertiu as seus seguidores: Os falsos profetas viriam (veja Mateus 24, 11 e Marcos 13, 22-23) eles enganariam até se possível os escolhidos. Esses falsos mestres se infiltraram na igreja primitiva no momento em que o evangelho estava sendo divulgado ( veja Atos 20, 29 – 2 Timóteo 2, 14-19 e 2 Pedro 2, 1-3).

Jesus não trouxe detalhe minuciosos desses falsos ensinadores, mas disse que eles ensinariam um caminho para salvação que não incluiria a porta estreita, bem como não ensinariam, para seguir a Jesus, deve existir uma genuína renuncia conforme está escrito em Lucas 9, 23, mas ensinariam um evangelho de facilidades, prosperidade, determinismo e triunfalismo.

Para isso, necessitamos urgentemente conhecer as Sagradas Escrituras, sem dogmas, religiosidade e tradições, mas praticar o genuíno evangelho em nossas vidas de uma forma que Jesus nos ensina na Bíblia Sagrada. Jesus explica em Mateus 7, 16-17 que os frutos são uma metáfora referente as atitudes do ser humano, intimamente ligado ao seu caráter e a sua conduta.

Tenha certeza que vamos conseguir identificar esses falsos mestres, pois o seu verdadeiro caráter vai acabar sendo revelado, bem como não falam a verdade, não vivem a verdade, se prostituem, provocam escândalos, procuram benefícios voltados aos seus interesses, constroem impérios, enriquecem e não ajudam os necessitados, fazem negócios com as coisas de Deus, cobram valores para pregar, cantar e ensinar, manipulam o povo, vendem lenços, água, óleo milagroso e tantas aberrações que estamos presenciando nos dias de hoje.


Deus te abençoe e nos ajudem a divulgar a verdade do evangelho


Pr.Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Em Cristo temos Liberdade

Vamos refletir

Gálatas 5, 1

"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão".

Em Cristo temos liberdade, mas uma liberdade sem libertinagem, sem achar que poderemos fazer que queremos, existe parâmetros através da Palavra de Deus.

Neste texto, Paulo nos esclarece que Cristo nos libertou de toda e qualquer fórmula legalista, bem como de todas as regras feitas pelo homem sem base bíblica e das experiências subjetivas do medo e da culpa.

Então, voltar à lei é tentar querer fazer o que Cristo já fez por nós, estaríamos zombando do sacrifício vicário de Cristo. 

Romanos 3, 31

"Anulamos" O sentido dessa palavra é tornar sem efeitoesvaziar do seu conteúdo.

A teologia judaica ordinária entenderia de fato que a doutrina da graça,  conforme estava sendo pregada pelo cristianismo,  anulava a lei.

Mas os crentes primitivos não poderiam concordar, devido a sua cultura, conceitos, regras, tradições, religiosidade e costumes; Por isso o motivo que Paulo refuta.

"Não devemos maneira nenhuma" essa negativa no grego significa sob hipótese alguma,  nem se conceba.

"Antes confirmamos a lei" como será possível para nos crentes confirmar a lei, ao invés de anular? Qual o sentido dessa declaração?

Em primeiro lugar, devemos compreender que o Apóstolo Paulo não está preocupado em afirmar a interpretação judaica legalista da lei, mas antes na compreensão espiritual sobre a lei.

Nós não vamos anular a lei, mas confirmamos, quando aceitamos de coração. Pois quando a Bíblia cita "coração" se refere a nossa mente.

Nisso estaremos  aceitando no sentido espiritual a doutrina da salvação pela graça divina.

O evangelho nos mostra claramente a função condenatória da lei, portanto a lei nunca serviu e jamais servirá para a salvação.

Conforme supracitado é o que Paulo nos mostra no terceiro capítulo de Romanos.

A lei não dá a vida, mas sempre agirá como condenação,  pois mostra claramente que todos os transgressores são merecedores da morte.

A graça remove qualquer falso conceito nutrido pelo judaísmos e nos mostra a natureza condenatória da lei. Bem como, qualquer religiosidade, tradição, costumes e achismos, nunca irão nos conduzir a Salvação em Cristo Jesus.

Homem algum conseguiria cumprir a lei, mas através da graça, pela morte vicária de Jesus Cristo na cruz do calvário e o grande amor de Deus por enviar o seu único filho por nós, alcançamos a Salvação e a Liberdade por Intermédio de Cristo.

Respeitosamente

Pr. Charles Fernandes CGADB / CIADESCP
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.