sábado, 21 de setembro de 2013

LEITURA: DESPERTANDO E INCENTIVANDO O CONHECIMENTO BÍBLICO


FACULDADE DOM BOSCO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “Lato Sensu”
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E METODOLOGIA DE ENSINO INTERDISCIPLINAR


LEITURA: DESPERTANDO E INCENTIVANDO O CONHECIMENTO BÍBLICO


ADILSON CHARLES FERNANDES



Cascavel – PR
2013


ADILSON CHARLES FERNANDES


LEITURA: DESPERTANDO E INCENTIVANDO O CONHECIMENTO BÍBLICO


Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdade Dom Bosco, como requisito parcial para obtenção título de Especialista em Gestão e Metodologia de Ensino Interdisciplinar.


Orientadora: Sônia Regina Horstmann Jochen, Msc.



Cascavel – PR
2013



FERNANDES, Adilson Charles. Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico / Adilson Charles Fernandes – 2013. 50 p.


Orientadora: Sônia Regina Horstmann Jochen, Msc


Monografia (Especialização Lato Sensu acadêmica em Gestão e Metodologia de Ensino Interdisciplinar) – Curso de Pós-Graduação em Gestão e Metodologia de Ensino Interdisciplinar – DOM BOSCO, 2013.


Dedico esta monografia a Deus primeiramente, por me dar força, coragem, oportunidade de viver, e o privilégio de mais uma conquista; Dedico à minha esposa Sandra Mara R. Fernandes e meus Filhos, Charles Gabriel Fernandes e Ana Julia Fernandes, que estiveram sempre ao meu lado incentivando.



AGRADECIMENTOS

Á Deus primeiramente, por me conceder este privilégio de concluir mais uma etapa de minha vida e alcançar mais uma conquista; À minha família, de modo geral, minha esposa Sandra, por seu exemplo de mulher dedicada e ajudadora, A meus Filhos, Charles e Ana Julia, pelo amor e carinho, À minha orientadora Professora Sônia Regina Horstmann Jochen, por seu esforço sem medidas, na orientação dessa monografia. Por fim agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram por mais esta conquista.

O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”.  (Provérbios de Salomão) 
 

RESUMO


Busca-se com esta pesquisa, analisar o tema Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico. Tem-se como objetivo desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia, incentivar para que se tenha motivação em continuar estudando e auxiliando para o desenvolvimento do conhecimento na sua dimensionalidade; A educação deve ser entendida como um dos principais veículos de libertação de homens e mulheres. Por isso devemos oportunizar as pessoas a interação e estabelecimento de dialogo através da capacitação, bem como saber interpretar as sagradas escrituras; Para tanto, usou-se de metodologia científica com métodos adequados de técnica de pesquisa bibliográfica baseada no método dedutivo, pura, sendo monográfico, descritivo e qualitativo. Justifica-se a pesquisa deste tema ao fato com o aumento de muitas religiões cristãs e a propagação destes nos meios de comunicação, principalmente através de programas televisivos e radiofônicos, onde vários palestrantes (pastores, padres, etc.) citam como referencia de suas prédicas a bíblia. Com essa iniciativa à leitura; Pessoas não religiosas, não conhecedoras do evangelho do Senhor Jesus Cristo poderão conhecer este legado tão rico sob a ótica cultural e até antropomórfica, com a perda de indiferenças com o surgimento de empatia entre os leitores. Por fim, teve-se como resultados mais expressivos, que a leitura sistemática da palavra de Deus sempre estará nos instruindo, para que possamos alcançar um coração sábio, e também saber viver um relacionamento correto com as outras pessoas. E que a mesma contribui para o desenvolvimento e aprimoramento do hábito da leitura.


Palavras-chave: Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................
9
1.1 Justificativa do Tema ......................................................................................
10
1.2 Problema de Pesquisa ......................................................................................
13
1.3 Objetivos ...........................................................................................................
14
1.3.1 Objetivo Geral...........................................................................................
14
1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................
14
1.4 Metodologia Geral da Pesquisa.......................................................................
15
1.5 Estrutura do Trabalho ....................................................................................
15


2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................
17

2.1 Desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia.......................

19
2.1.1 Incentivar para que tenham motivação em continuar estudando...............
2.1.2 Plano de Leitura da Bíblia ........................................................................
24
27
2.2 Promovendo o hábito da leitura......................................................................
30
2.3 Promovendo auxilio para o desenvolvimento do conhecimento...................
2.3.1 Como estudar a Bíblia ..................................................................................
36
38




3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES ....................................................
41
3.1 Considerações Finais .......................................................................................
41
3.2 Sugestões............................................................................................................
45


REFERÊNCIAS .........................................................................................................
45










1 INTRODUÇÃO

Esta monografia apresenta o tema, Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico, tem o objetivo instruir, capacitando e proporcionando meios para alcançarmos um coração sábio, e também nos ensinando a viver um relacionamento correto com Deus, com outras pessoas e também alcançar paz e descanso das adversidades que lutamos nesta vida.
Conforme Oliveira (2008) é através do estudo, aprofundado na leitura que encontramos e possuímos forças; E nisto temos um privilégio de ser corrigidos, transformados, consolados, animados e fortalecidos, quando queremos aprender e praticar a palavra de Deus.
A leitura sempre acarretará um aprendizado alicerçado pela palavra de Deus, gerando frutos de arrependimento, pois o conhecer a palavra de Deus liberta e leva ao entendimento que precisamos de Jesus.
Acredita-se que o desenvolvimento dessa monografia, trará muita experiência em busca da leitura da palavra de Deus e o aprendizado da mesma, associando a experiência já vivenciada por cada pessoa e posteriormente aplicada ao ensino da bíblia.
É necessário cumpramos o ide de nosso Senhor Jesus Cristo pregando o evangelho a toda à criatura, através da leitura.
Conforme Freire (1996) defende uma tese acerca da necessidade de ter a consideração ou respeito, referente à formação de pessoas em todas as faixas etárias, de forma integral, não eliminado o seu aprendizado em algo repetitivo, manifestando uma maneira de ensinar, “de cima para baixo” muito menos desvalorizando o conhecimento e experiências vivenciadas.
Quando falamos de leitura, estamos também falando em educação, pois através dela que alcançamos o conhecimento e desenvolvemos nosso raciocino lógico e nossa fé através da leitura da palavra de Deus.
De acordo com Fioro (1988, p.30), uma educação libertadora, nasce de forma a promover um ensino ou aprendizado interativo, e não convincente e dominador, neste caso a educação torna-se, algo prazeroso e tem participação ativa na práxis do desenvolvimento do ser humano.
Podemos conciliar ao estudo ou na leitura da palavra de Deus, que sempre estará nos instruindo, fazendo e proporcionando meios para um coração sábio e nos ensinando a ter um relacionamento agradável para com Deus, mesmo aqueles que não acreditam na existência dele.

 

1.1 Justificativa do tema


Compreende-se de extrema importância à realização desta pesquisa, devido ao texto bíblico em Provérbios 1, 7 “O temor do Senhor é o principio da sabedoria” é muito desagradável àquela pessoa que pensa que sabe tudo, que tem sua opinião dogmática formada sobre tudo, é enclausurado para receber qualquer informação nova, não aceita ser corrigido e também recusa em aprender e desenvolver seu conhecimento; Já o sábio Salomão disse que tal pessoa é tola.
Conforme Silva (2010) a leitura e a formação teológica pode auxiliar para melhor interpretação da palavra de Deus, aplicando de forma correta em nossas vidas, sem interferência dogmática, mas observando a cultura do povo de cada época.
Antes de qualquer preconceito, em adquirir conhecimento, devemos ser aberto ao aconselhamento, principalmente por parte daqueles que podem nos deixar importantes conselhos; Com isso podemos compreender os textos bíblicos, que a base do conhecimento.
Precisamos crescer na graça e no conhecimento, para isso temos a necessidade para despertar o conhecimento bíblico, através da leitura, através do ensino sistemático da Palavra de Deus.
Porém com um único objetivo, a leitura responde aos anseios e pobrezas humanas. Também dá ao homem a capacidade de sair de seu egoísmo e deixar de lado os prazeres da vida mundana, para uma vida de experiências de fé, de amor, de afetividade, generosidade e dignidade.
Buscando a leitura na bíblia sagrada, estaremos habilitados para anunciar o evangelho do Senhor Jesus Cristo e conheceremos melhor, dessa riqueza incalculável.
Digo isto para todos no modo geral e também de pessoas não crentes, não conhecedoras do evangelho do Senhor Jesus Cristo, para conhecer ainda mais a bíblia sagrada.
Temos certeza, que esta pesquisa, vai trazer a todas as pessoas, em todas as classes sociais, a oportunidade de conhecer a Jesus, sabe que isto acarretará para um aprendizado alicerçado pela palavra de Deus, gerando frutos de arrependimento, pois o conhecer a palavra de Deus liberta o pecador e leva ao entendimento que precisamos de Jesus, para alcançarmos nossa salvação, por meio dele.
Nos seres humanos, precisamos sair de quatro paredes e desativar esta inércia, proporcionar atividades, despertando interesse nas pessoas e no mundo, atraindo para conhecer a Jesus Cristo, de forma sábia e evangelizadora.
Temos que ter a consciência e lembrar que muitas pessoas desconhecem e não sabem usar as sagradas escrituras, na forma interpretativa e dogmática corretamente.
Conforme O Élder Bruce R. McConkie, que foi membro do Quórum dos Dozes Apóstolos, disse:

Acho que as pessoas que estudam as escrituras ganham uma dimensão em sua vida que ninguém mais obtém e que não pode ser obtida de nenhuma outra maneira a não ser pelo estudo das escrituras”.Há um aumento na fé e um desejo de fazer o que é certo, além de um sentimento de inspiração e compreensão que vem a pessoas que estudam o evangelho especificamente as obras padrão e que ponderam os princípios; essas coisas não podem ser obtidas de nenhuma outra maneira. (DAVID CROFT, 1976, p. 4).



Devemos ter a responsabilidade e a obrigação de investir na igreja do Senhor Jesus Cristo, quando refiro à igreja, estamos nos reportando às pessoas, pois todo aquele que confessa Jesus Cristo como Salvador em sua vida, passa ser a habitação do Espírito Santo e então é a igreja viva neste mundo.
Vivemos em um mundo, onde o avanço da tecnologia e a informação estão cada vez mais, adiante de nós; Precisamos de pessoas capazes, instruídos, que saibam manejar bem, a palavra de Deus.
As pessoas, a sociedade, não querem simplesmente ouvir o não pode, mas as pessoas desejam uma resposta concreta e bem fundamentada, o porquê do não pode.
Também não basta somente aprendermos, mas devemos colocar em prática em nossas vidas, pois nada adiantaria e não resultaria em nada, se não gerar mudanças de atitudes, comportamento e ações, sem a prática do ensino, aprendido através da leitura da Palavra de Deus.
Conforme Oliveira (2008) é na escola bíblica dominical que se fortalece o aprendizado das escrituras, através do estudo temos um privilégio de ser corrigidos, transformados, consolados, animados e fortalecidos, quando queremos aprender e praticar a palavra de Deus.
A bíblia sagrada é o rumo para nossas vidas, é o nosso padrão para testar tudo o que é declarado como sendo verdade, é a proteção contra os falsos ensinos e a fonte de direção para o nosso modo de viver.
Também podemos dizer que é a única fonte de conhecimento sobre como podemos ser salvos através de Cristo Jesus.
A leitura sistemática da palavra de Deus sempre estará nos instruindo, para que possamos alcançar um coração sábio, e também saber viver um relacionamento correto com Deus e com as outras pessoas, alcançar paz e descanso das adversidades.
Então saberemos aplicar a Palavra de Deus às experiências diárias e fazer discípulos para o reino de Deus, sem imposição dogmática, mas através do conhecimento e o temor no Senhor.
Diante do exposto, chegamos a uma compreensão da necessidade de nossa igreja e a comunidade em geral, a importância da leitura.
Para ser desenvolvida, levando através do conhecimento a todos os membros e também para a comunidade a importância das sagradas escrituras, gerando no interior, no pensamento ou na filosofia de vidas das pessoas, que para respeitarem a Deus, devemos primeiramente conhecê-lo.


1.2 Problema de pesquisa


Neste sentido, as perguntas de investigação direcionaram o presente estudo foram:

1. Como desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia?
2. Como despertar o habito do estudo da bíblia?
3. Como auxiliar para o desenvolvimento do conhecimento?


1.3 Objetivos


A pesquisa buscou identificar os seguintes objetivos: geral e específicos.

 

1.3.1 Objetivo geral


Nesta pesquisa o objetivo geral é oportunizar a todas as pessoas e principalmente as comunidades, através da leitura: Desperta e incentivar o conhecimento bíblico, para uma oportunidade de adquirir e desenvolver seus conhecimentos através das sagradas escrituras, como uma expressão de necessidade, gerando no interior, no pensamento ou na filosofia de vidas das pessoas, que para respeitarem a Deus.

 

1.3.2 Objetivos específicos


  • Desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia 1;
  • Incentivar para que tenham motivação em continuar estudando 2;
  • Auxiliar para desenvolvimento do conhecimento na sua dimensionalidade 3;

1.4 Metodologia geral da pesquisa



Será utilizada uma pesquisa científica, com técnica de pesquisa bibliográfica baseada no método dedutivo, pura, monográfico, descritivo e qualitativo:

Pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos. (RODRIGUES, 2007, p. 2).

Pesquisa bibliográfica e aquela que se desenvolve tentando explicar um problema a partir das teorias publicadas em diversos tipos de fontes: livros, artigos, manuais, enciclopédias, anais, meios eletrônicos, etc. A realização da pesquisa bibliográfica e fundamental para que se conheça e analise as principais contribuições teóricas sobre um determinado tema ou assunto. (RODRIGUES, 2007, p. 67).

Método Dedutivo – Parte do conhecimento de dados universais para a conclusão de questões mais específicas, particulares. (HEERDT; LEONEL, 2007, p. 44).

Pura – Não se preocupar diretamente com suas aplicações e consequências práticas;

Monográfico - “[...] parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muito outros ou mesmo de todos os casos semelhantes” (Idem, p.35).
Pesquisas descritivas - Visam à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Uma das características mais significativas está nas técnicas de coleta de dados, tais como: questionário e observação sistemática. As pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias, as mais realizadas por pesquisadores sociais, e as mais solicitadas por instituições educacionais, empresas, partidos políticos etc.;

Qualitativo - não se utiliza de instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema (RICHARDSON, 1999, p.78).


1.5 Estrutura do trabalho


O trabalho está organizado da seguinte forma:
Na primeira seção, a introdução, apresenta-se acompanhada de tema, justificativa da pesquisa, o objetivo geral, problematização, metodologia da pesquisa e a estrutura do trabalho; Na segunda seção, o desenvolvimento, relata-se desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia, ainda nesta seção busca incentivar para que tenham motivação em continuar estudando, bem como o terceiro objetivo vem auxiliar para o desenvolvimento do conhecimento na sua dimensionalidade.
Na terceira e última seção, considerações finais e sugestões, estão tecidas as falas finais deste autor Adilson Charles Fernandes, em resposta a pesquisa elaborada no tema: Leitura, onde se percebe que a leitura tem o objetivo em oportunizar as pessoas em adquirir, compreende e desenvolver seus conhecimentos através das sagradas escrituras, como uma expressão de sanar a necessidade de paz interior de cada ser humano.

2 DESENVOLVIMENTO


Faz-se nesta seção, uma abordagem sobre a Leitura. Apresentando questões teóricas atuais consideradas relevantes para o estudo que enfoca como tema principal Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico.
Através destas teorias ou dados científicos, saberemos aplicar a Palavra de Deus às experiências diárias e fazer discípulos sem imposição dogmática, mas através do conhecimento e o respeito aos ensinamentos de Jesus e seu legado para o bem da humanidade.
Diante do exposto, chega-se a uma compreensão da necessidade das igrejas e as comunidades em geral, através da leitura sejam desenvolvidas o conhecimento das sagradas escrituras, gerando no interior, no pensamento ou na filosofia de vidas das pessoas, paz, bom relacionamento e mitigação das indiferenças e adversidades.
Este estudo nos permitirá meios, antes nunca disponíveis, para trabalharmos com informações, armazenamentos para nossa comunicação e através das sagradas escrituras têm uma educação, onde nos faz produzir saberes evolutivos, onde podemos adaptar para humanidade cognitiva, com bases e competências do futuro.
O apóstolo Paulo diz na carta aos Gálatas1 que “Estou crucificado com Cristo; logo já não sou eu quem vive, mas cristo vive em mim, e esse viver que agora tenho na carne vivo pela fé no filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.
De posse desse conhecimento, o homem busca uma religião, visto que o temor a Deus e aos seus ensinamentos o leva a tomar um novo rumo em sua vida.
A educação fornece maneiras e geografias de um mundo complicado ou com muitos elementos e agitado, mas também a leitura nos educa a ter uma orientação, onde permiti a vivermos neste mundo agitado e complicado.
A relação da criatura (homem) com o criador (Deus), traz comportamentos sociais muito significativos no que tange a paz, honestidade, urbanidade, evitando lugares promíscuos e consequentemente não dando oportunidade para as “obras da carne”, como está escrito:

Digo, porém: andai em espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o espírito e o espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro como já outrora vos preveni que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provando uns aos outros tendo inveja uns dos outros2.


Motivos acima (obras da carne), que levam o homem a cometer crimes. É um consenso que a igreja objetiva afastar o homem dos grupos de riscos, por conseqüência, o afasta do banco dos réus, como disse o Doutor João Kopytowsky3 MM. Juiz de Direito da Comarca de Curitiba: “raramente vemos um católico praticante sentado no banco dos réus, e muito menos, um evangélico”.
De acordo com o supracitado, desenvolveremos habilidade de leitura e interpretação bíblica, despertando o incentivo com motivação em continuar estudando as sagradas escrituras, de modo a auxiliar o conhecimento para a sua dimensionalidade.

 

2.1 Desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia


Entre os diversificados textos e linguagens, para ler e interpretar tornou um desafio para o ser humano no mundo hodierno, onde a linguagem e a leitura são ferramentas transdisciplinares, que ultrapassam as muitas áreas do conhecimento, inserido as pessoas nas diversas áreas profissionais da sociedade.
A leitura faz construir certas atribuições e desenvolve habilidades para interpretar textos; Esta aplicação faz acontecer o preparo do leitor para o mundo contemporâneo, como relacionar, preparar, comparar, justificar, levantar hipóteses, contextualizar e a interpretação de qualquer texto, também podem conceituar que a leitura é uma das habilidades ou ferramentas mais importantes, fundamentais que podem ser desenvolvidas pelo ser humano.


O processo hermenêutico da leitura deve ser compreendido como uma unidade de três momentos: da compreensão, da interpretação e da aplicação. O sujeito apreende os sentidos, coteja-os à luz de seu conhecimento e introjeta-os, incorporando-os de acordo com suas possibilidades e necessidades (SOLÉ 1998, p.67).


Quando desenvolvemos a, passamos a compreender a realidade em que estamos inseridos neste mundo e chegamos a importantes, consideráveis conclusões, sobre o mundo e tudo que nele existe.
A habilidade de leitura é primordial, essencial e dá suporte, base para a descoberta de outras áreas do conhecimento.
Conforme Silva (2010) a leitura e a formação teológica pode auxiliar para melhor interpretação da palavra de Deus, aplicando de forma correta em nossas vidas, sem interferência dogmática, mas observando a cultura do povo de cada época. “do ponto de vista da” dimensão individual de letramento (a leitura como uma ‘tecnologia’), é um conjunto de habilidades linguísticas e psicológicas, que se estendem desde a habilidade de decodificar palavras escritas até a capacidade de compreender textos escritos.
Também devemos ter o cuidado, que não basta apenas agregar o conhecimento, mas é necessário aproveitar esta exploração da leitura, aplicar em nossas vidas, aprofundar e enriquecer nossos conhecimentos e gerar mudanças em nosso comportamento humano, concluindo assim diz: “Refletir sobre o significado do que foi lido, tirando conclusões e fazendo julgamentos sobre o conteúdo” (SOARES, 2002, p. 68-69).
Conforme Foucambert (1994) um leitor é questionado por todos e até por nós mesmos, é saber que podemos encontrar respostas através da própria leitura, é livre acesso ao escrito, é acrescentar um conceito ou informações novas a tudo que aprendemos.
Nisso podemos entender que a educação através da leitura tem fundamentos que podemos denominar de base de aprendizagens, tudo está convergindo para o conhecimento, e fazendo o ser humano a viver um relacionamento harmonioso, ajudando o seu semelhante, em todas as atividades humanas.
Pesquisa e estudos demonstram, e evidenciam a grande necessidade de criar ambientes de aprendizagem, que possam aguçar a curiosidade do educando, atraindo para novos conhecimentos e aprendizagens, desde modo podemos aplicar para o interesse da leitura; Assim diz:

Tais situações podem envolver diferentes possibilidades de estimular o trabalho pedagógico como o desenvolvimento de projetos a partir de questões a investigar, o levantamento de problematizações e respectivos temas geradores a explorar, a proposição de cenários ou situações-problema a solucionar, os diálogos instigadores de novas vivências, explorações e experiências, bem como outras situações que levam em conta o que é significativo para o aluno como seu quadro de valores, crenças e percepções, que potencializem a construção do conhecimento. (PRADO; ALMEIDA, 2003, p. 195)


Devemos estimular o desenvolvimento para a leitura, reservando e criando hábitos para ler a bíblia sagrada, dedicando alguns minutos de nosso dia.
Ao criar o hábito da leitura, automaticamente estaremos despertando o interesse da pesquisa por algum assunto do cotidiano, criando hábitos através da leitura regular, mas todo este processo, não pode ser por obrigação, mas sim prazeroso.
Sabemos que o conceito de leitura é complexo, mas podemos conceituar lembrando que a leitura não é apenas decifrar signos linguísticos (letras); Assim diz: “Mas falando dessa forma, limitamos sua riqueza, como nos ensina (Martins 1994, p.22).
A leitura vai muito além do que possamos imaginar, ela amplia nossos horizonte de sentidos, ações, nossa forma de nos expressarmos e palavras; Sem nenhum questionamento, pois é através da leitura que ampliamos e aprofundamos nosso saber.
Quando fazemos referencia a leitura no sentido de ampliamos nosso conhecimento; Queremos expressar que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele; Linguagem e realidade se prendem dinamicamente, assim diz: “A compreensão do texto é alcançada por sua leitura crítica, implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (FREIRE, 1994. P.14)
No assunto em pauta, quando tratamos referente à interpretação da bíblia, já ficamos preocupados por se tratar de um livro muito antigo, mas com ensinamentos necessários para toda cultura e povos em qualquer época.
Sabemos que a interpretação são tarefas do teólogo, cabe uma boa exegese do texto sagrado para a aplicação da leitura da bíblia para nossa vida pratica. “Bom à exegese da bíblia é um estudo analítico completo de uma passagem bíblica, assim diz: “Feito de tal forma que se chega à sua interpretação útil” (STUART, 2008, p.23).
Isto pode acreditar que seria uma investigação do significado da passagem através iluminação do Espírito Santo e do estudo cuidadoso do texto e do contexto histórico, cultural da época vivenciada pelas citações bíblicas.
Em nossos dias, temos um pragmatismo exacerbado, em quase todas as áreas da vida humana, resaltando a importância e a busca incansável do bem estar do indivíduo.
Neste aspecto encontramos pessoas enxergadas a Bíblia como uma espécie ou tipo de amuleto da sorte de para o livramento de todos os males e angústias.
Muitos textos e princípios da Palavra de Deus são empregados ao arrepio e descaso da boa hermenêutica, com objetivo de estimular, e até mesmo justificar, as práticas mesquinhas e tipos de evangelho barato e banalizado, os quais têm certeza que Jesus Cristo jamais aceitaria este tipo de mensagem, práticas e interpretação.
Entretanto, esse tipo de mensagem, é sempre voltado para a necessidade de todas as pessoas e aquilo que enalteça o seu próprio ego; Para não continuar este erro grotesco, a leitura da Palavra de Deus carece de uma interpretação dentro da hermenêutica e respeitando que a bíblia é um livro espiritual.
Não somente os escritores e preletores bem-intencionados que falham em oferecer uma abordagem bíblica; Também vários estudiosos interpretam as Escrituras como parte da História antiga, somente para responder questões arqueológicas e sociológicas sobre a Antiguidade.
Existem outros que tentam reconstruir o pensamento de um autor específico à luz da modernidade. Lembrando que devemos saber que cada escrito da Palavra de Deus foi escrito, em época, cultura e linguagem diferente, mas todo texto foi devidamente inspirado por Deus.
Então podemos ver que muitos cristãos e pessoas no modo geral, não são capazes de entender a Palavra de Deus por não terem a necessária formação acadêmica. Conforme requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras, assim nos confirma:


Refere-se [...] tanto ao que [o autor do texto] disse (o contexto propriamente dito) quanto à por que ele o disse num determinado lugar (o contexto literário) – na medida em que isso pode ser descoberto, dada nossa distância em tempo, linguagem e cultura. Além disso, a exegese ocupa-se, fundamentalmente, com a intencionalidade: o que o autor bíblico tencionava que seus leitores originais compreendessem? (ANGLADA, 1997, p. 103)


Quando fizemos uma interpretação da palavra de Deus, a leitura gera e atua no sentido de preencher as nossas necessidades; A leitura nos propicia emoção, tanto para o adulto como para a criança, tudo aconteça com a ligação entre o leitor e o texto a ser lido.
O saber ler interpretando e questionando contribui para o leitor, um pensamento critica, possibilita organizar e contribui para formação de novas ideias.
Já o entender a leitura é falar sobre ela, com isso o leitor sente o prazer nesta prática, em trabalhar com textos através da leitura e interpretação, assim diz: “Com isso alcançamos valores em nossa cultura, são prerrogativas de poucos, trazendo grande significância para o sucesso na prática social (LOPES, MENDONÇA, 1994, p.77).


2.1.1 Incentivar para que tenham motivação em continuar estudando




Primeiramente vamos definir o conceito de motivação, conforme Kast e Rosenzweig (1970), as experiências de cada ser humano, seus sonhos e visão do mundo, tem muita interferência nos estímulos motivacionais.
De modo geral, a motivação estará intimamente ligada ou relacionada a tudo aquilo que impulsiona agir em determinada forma, pelo menos, da origem a um comportamento.
Conforme Marra (2007), os estudos ou pesquisas sobre motivação, iniciaram no século XX, em 1990, quando Frederick Taylor iniciou a discussão e adotando a crença de que o dinheiro era o grande motivador. Segundo este pesquisador, as pessoas eram motivadas a fazer as coisas para obterem mais dinheiro.
Com esta pesquisa, tenho a compreensão e certeza que também podemos ser motivado a ler as sagradas escrituras, em busca de encontrar a verdadeira paz interior, através de Cristo Jesus em seus ensinamentos contidos na bíblia sagrada.
Conforme afirma Vergara (2005), a motivação é intrínseca, não podemos afirmar que motivamos os outros, isso ou aquilo.
Nenhuma pessoa motiva a outros, nós que nos motivamos, ou não; As outras pessoas podem nos fazer estimular, incentivar, provocar nossa motivação, falando ou expressando de outra forma, vamos chegar a uma conclusão, que a diferença entre motivação e estímulo, está em nosso interior.
Mas também existem os comportamentalistas onde acreditam que a necessidade conduz a motivação, e nasce de fatores extrínsecos, os cognitivistas acreditam que as pessoas possuem valores, opiniões e expectativas em relação ao mundo que os rodeia, sendo que cada necessidade é gerada ou formada no interior, conforme cada necessidade.
Podemos entender que, podemos alcançar ou atingir nosso objetivo, quando existir um despertamento em nosso interior; Então vamos à desperta para a leitura da palavra de Deus.
Conforme Chiavenato (1995), ele é um pouco mais expressivo em sua justificativa. É lógico que as pessoas são diferentes, em relação a sua motivação, as necessidades e dificuldade, existem variedades entre indivíduo para indivíduo, gerando tipos e diferentes padrões de comportamento.
Para deixar mais confuso ainda, as necessidades e dificuldades, e também os valores sociais e as capacidades variam entre as pessoas, conforme o tempo.
Cada pessoa tem sua necessidade e dificuldade, cada um busca meio e forma para soluciona-las, entendemos que a verdadeira motivação só é efetivamente adquirida quando os colaboradores ou a pessoas que a buscam, consegue realizar suas necessidades e seus objetivos de vida.
Então apresentamos a leitura da bíblia sagrada, para incentivar a nossa motivação e desenvolver nosso conhecimento.
Nisto encontramos uma compreensão para desenvolvermos uma pratica pedagógica, despertando e incentivando à leitura e o conhecimento, esta interação provoca a interação, assim diz:

Uma prática pedagógica desvinculada do contexto social tende a ser uma prática tecnicista, abstrata, alienada e alienante, porque não está referida à totalidade, na qual os fenômenos e os fatos sociais interagem e que podem ser compreendidos, na sua essência, quando se estabelecem as suas interações, de modo global e a sua dimensão histórica Segundo (Maccariello 2003, p. 34).


As variedades de conteúdos, detectada na educação desenvolvida nos sistemas escolares, permite o leitor a ter traumas contra a leitura e força o leitor a assimilar conhecimentos específicos, descontextualizados.
Então as práticas leitoras vão perdendo o encanto e se transformando em atividade corriqueira e enfadonha.
As prática e experiências pedagógicas desprezam o caráter dialógico da leitura à medida que prioriza a transmissão de conhecimentos.
Desse modo, ao confrontar com um texto qualquer, para fazer uma leitura, o leitor se anula e cria um enclausuramento e resistência na ação de buscar respostas, transformando o contato com os livros, que deveria ser uma porta aberta para o mundo, numa experiência desprazerosa.

A atividade de leitura, que, em suas origens, era individual e reflexiva (em oposição ao caráter coletivo, volátil e irrecuperável da oralidade de poetas e contadores de histórias), transformou-se hoje em consumo rápido de texto, em leitura dinâmica que, para ser lucrativa, tem de envelhecer depressa, gerando constantemente a necessidade de novos textos. Lajolo (204 p.105).

Muitas discussões vêm suscitando análises e reflexões importantes; Estou referindo-me a questão do prazer de ler, que infelizmente não encontra espaço nas atuais circunstâncias do aprendizado escolar.

A leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividade para a qual a professora e a escola não dedicam mais que uns míseros minutos, na ânsia de retornar aos problemas da escrita, julgados mais importantes. Há um descaso enorme pela leitura, pelos textos, pela programação dessa atividade na escola; no entanto, a leitura deveria ser a maior herança legada pela escola aos alunos, pois ela, e não a escrita, será a fonte perene de educação, com ou sem escola. Cagliari (1993, p. 173).


2.1.2 Plano de Leitura da Bíblia

Conforme ensina a pedagogia não existem métodos de ensino como regras, mas existem muitas formas de como usar e ler a Bíblia. A Palavra de Deus a Bíblia Sagrada difere de todos os livros que conhecemos, por ser a revelação de Deus para o homem.
Através dela conhecemos a Deus e temos nela o guia dos princípios de vida pelos quais devemos traçar o norte de nossos caminhos. Este livro maravilhoso chamado Bíblia, apresenta muitas promessas, mandamentos e diretrizes e tem como autor o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, conforme está escrito: " Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." 2 Pedro 1:21 " Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." 2 Timóteo 3.16,17
Dentre as muitas maneiras, formas de nos aproximarmos e usarmos a Bíblia; enfatizaremos algumas referencias Bíblicas: Tomando conhecimento do que ela diz. Deus nos ordena, proferido pelo profeta Isaías: "Buscai no livro do Senhor, e lede..." Isaías 34.16.
E essa leitura deverá ser repetida: " E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir. " Deuteronômio 17.19.
Poderemos adotar um programa de leitura da Bíblia, conforme especificado nesta monografia e deve ter uma disciplina estabelecida por nós. Terminada uma leitura de um determinado livro da Bíblia, logo devemos começar outra. Quanto mais, repetida vezes a lermos, começaremos adotar um hábito de leitura e mais fácil será para entendê-la.
Sempre assimilando os princípios dos ensinamentos Bíblicos, mandamentos e promessas. Com isso, começamos a nos envolver mais que a própria leitura em si; Precisamos também de uma caneta e papel para tomar nota, esboçar, buscando fixar o ensino. O Apostolo Paulo recomenda: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." 2 Timóteo 2.15
Em nossa leitura e meditação podemos deixar que as verdades Bíblicas, sejam aplicadas às diversas áreas de nossa vida. Meditar é uma palavra vem do latim meditare, que significa "voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior" e "voltar a atenção para dentro de si".
Meditar no sentido de ler a Palavra de Deus é a mesma coisa. Primeiro lemos a Palavra, estudamo-la e podemos até decorá-la. Mas após este processo da leitura, vamos mais além, através da meditação, reflexão e prática da quilo que lemos na Bíblia Sagrada em nossas vidas seculares.
Podemos encontrar muitas referências na Bíblia Sagrada ligados a meditação, entre muitas citações Bíblicas, podemos destacar: "Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido." Josué 1.8 "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite." Salmos 1.1,2 "Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto." 1 Timóteo 4.15 "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!" Salmos 19.14.
Também podemos permitir que a Bíblia seja o norte e material para nossa estrutura de pensamento, raciocínio e venha em nosso auxílio prontamente, no momento da necessidade; Ora, para que a Palavra esteja na minha boca, primeiro tem que entrar em minha mente. Só sai da boca o que foi assimilado, estudado e decorado.
O mandamento é claro: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te." Deuteronômio 6.6,7.
No mundo que vivemos com tantas mentiras e falsidade, a Bíblia serve também como uma arma de defesa, contra todas as mentiras e insinuações do diabo em nossa mente. As fortalezas inimigas, referidas por Paulo em 2 Coríntios 10, são construídas na mente a partir de pensamentos, raciocínios, conceitos e imagens, todos falsos e mentirosos. Tendo a Palavra na mente e no coração, teremos com que desferir golpes e demolir as fortalezas. "está escrito" foi a arma usada por Jesus e o será igualmente por nós, sabendo que a Palavra de Deus é a Espada do Espírito.
"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." Efésios 6.17
Podemos confessar com os lábios como verdade absoluta em todas as circunstâncias. "Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires." Deuteronômio 30.14
Confessar a Palavra é proferi-la como uma convicção do nosso espírito. O que creio no coração, isso confesso. Ao fazê-lo, há um poder de vida que é liberado.
A Palavra de Deus é como semente; Quando confesso é como se a plantasse. Confessá-la repetidamente é como regá-la. Ora, sementes plantadas e regadas, terminam germinando. "Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão." Hebreus 4:14
Finalizado nosso pensamento para o plano da leitura Bíblica, também podemos usar como a base de orações ao Pai, querendo referir-se a Deus. A oração é o veículo da nossa comunicação verbal com Ele.
Podemos ler toda a Bíblia, transformando-a em oração, enquanto confrontamos com ela e a palavra especifica que está sendo objeto da nossa oração, produzirá seu efeito em nós. Toda nossa conversa com o Pai pode ser baseada na Palavra escrita. É isso que chamamos de "orar a Palavra".

2.2 Promovendo o hábito da leitura


A leitura sem nenhum questionamento é sem duvida um hábito que qualquer pessoa deveria ter.
É um hobby prazeroso e divertido, traz para os leitores oportunidades para refutar o mundo dos saberes e as demais linhas de pensamentos e conhecimentos; Mas é lamentável que seja poucos que almejam e apreciam a leitura de um bom livro.
O maior motivo está em diversos fatores, entre alguns podemos citar: analfabetismo falta de tempo, falta de bibliotecas, falta de recursos financeiros para aquisição de livros, a não cultura da leitura.
Estes fatores são encontrados em todas as faixas etárias de idade, em pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e o Instituto Pró-Livro apresenta que 45% da população não lê nenhum tipo de exemplar, ainda existem 53% que afirmam em não ter interesse e outros 42% confirma terem dificuldades (Fonte: Revista Escola).

A tarefa do professor é despertar a mente do aluno, é estimular ideias, através do exemplo, da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder utilizar para isso, isto é, fornecendo-lhe lições objetivas para os sentidos e fatos para a inteligência… O maior dos mestres disse: ‘a semente é a Palavra’. O verdadeiro professor é o que revolve a terra e planta a semente. (JOHN MILTON GREGORY, 2010, p.20) 

É importante aplicarmos formas ou estratégias de leitura, para vários níveis de conhecimento e possibilidades de leitura, fazendo acontecer uma interação entre o leitor e o texto; Esta interação só irá alcançar um resultado positivo, dependendo do contexto em que o leitor está inserido, do gênero textual a ser trabalhado e da finalidade da leitura.
Conforme Freire (2003), temos que encontrar estratégias pedagógicas, onde envolvem o aluno num processo automático, inconsciente e paulatinamente regula a sua relação de indivíduo e de leitor, através do próprio texto construímos saberes e competência, como ser social e leitor.

O leitor utiliza estratégias necessárias para a compreensão de um texto, os níveis desconhecimento ativados pelo leitor no ato da leitura são indicadores de maior habilidade e competência. O texto em si não possui significados, ele apenas fornece pistas para que o leitor construa esses significados partindo do conhecimento e das experiências que já adquiriu ao logo de sua vida. Assim, a compreensão de um texto acontece quando o leitor ativa o conhecimento prévio que possui. Esse conhecimento integra vários outros, como o conhecimento linguístico, o textual e ode mundo. (FREIRE, 2003, p.38).

Também podemos incluir em nosso pensamento cientifico referente ao incentivo á leitura, que o ambiente favorável também inclui neste processo de atração aos leitores, como formas atrativas no incentivo a leitura.
Devemos apresentar aos leitores, sem restrições e sem nenhumas imposições, um local adequado para o exercício da leitura com autonomia, espontaneidade e fascínio para a prática da leitura, transformando o ato de ler num relacionamento espontâneo, dialógico e afetivo com o texto, despertado com cada interesse, de cada leitor.
Desse modo, além de ultrapassar a fronteira da mera decifração dos signos linguísticos, começaremos a delinear, a traçar uma nova visão de mundo e de leitura.
Podemos notar que o cultivo ao incentivo da leitura, vem ganhando espaço na em nossa sociedade pelo fato do cidadão, ter e sentir a necessidade de estar apto para expressar seu ponto de vista sobre o mundo através das experiências da leitura e produções discursivas, verbalizadas e concretizadas nos textos.
Porém, notamos que se tem observado uma relação dinâmica e prazerosa da maioria das pessoas com a leitura, evidenciada de modo mecânico, onde o ato de ler é caracterizado como uma decodificação de códigos linguísticos.
Em nosso estudo, queremos apresentar a leitura, como algo prazeroso onde á literatura é instrumento de fundamental importância no desenvolvimento de práticas leitoras, transformando a leitura numa ação espontânea e prazerosa.
Nos locais institucionais, principalmente nas escolas, onde deve ser o berço para este incentivo para a práticas de leitura assumem um caráter meramente instrucional e, portanto, a ato de ler não é acolhido como recurso de interação prazerosa entre o leitor.
Nosso incentivo a leitura, deve ser colocado como algo primordial no desenvolvimento em nosso aprendizado.
Na sociedade letrada em que vivemos a leitura é uma aquisição necessária e primordial a todas as pessoas, para que possam tornar-se genuínos cidadãos sociais. Portanto, é um instrumento de acesso à cultura e à realidade social de grande importância no desenvolvimento do ser humano.
Como fonte de informação, possibilita a percepção da realidade do indivíduo, de seus problemas e conflitos tantos como sociais e psicológicos, facilitando a aquisição de diferentes pontos de vista sobre esta realidade, pois a pessoa bem instruída e informada tem noção dos seus direitos e deveres, podendo exercer sua cidadania com maior facilidade e esmero.

A atividade de leitura se faz presente em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. Tal presença sem dúvida marcante e abrangente começa no período de alfabetização, quando a criança passa a compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escrita. (Silva 2002, p.31).

Conforme Ferreira (2000, p. 423.) a palavra “ler” é o de “captar signos ou sinais registrados em (um suporte) para recuperar informações pelos autores codificados”. Assim, a leitura pode ser compreendida em primeira instância, como um ato de decifração e decodificação.

leitor deverá em primeiro lugar decifrar a escrita, depois entender a linguagem encontrada, em seguida decodificar todas as implicações que o texto tem e, finalmente, refletir sobre isso e formar o próprio conhecimento e opinião a respeito do que leu. A leitura sem decifração não funciona adequadamente, assim como sem a decodificação e demais componentes referentes à interpretação, se torna estéril e sem grande interesse. Cagliari (1993, p. 150).

Sendo a leitura uma atividade considerada estritamente linguística, a leitura começa a se desenvolver na constante interação de significados, significantes, elementos culturais e ideológicos do leitor.
Assim sendo, esta relação não constitui e não se reduz à mera transmissão do conhecimento padrão da língua e demais conteúdos do currículo escolares, ou seja, a simples decodificação de textos.
Para aprender a ler não significa um ato somente visual de percepção, envolve técnica, estabelecendo relação entre leitor e texto, acuidade intelectual, sensibilidade, experiência, postura crítica e sistemática e associações que só podem ser adquiridas através da prática.

O treinamento para a leitura efetiva implica aprendermos e desenvolvermos determinadas técnicas. Dos manuais didáticos aos estudos aprofundados sobre o ato de ler, todos oferecem orientações ora menos ora mais objetivas e eficientes. Todavia, cada leitor tem que descobrir criar uma técnica própria para aprimorar seu desempenho. Martins (1989 p.44).

A imposição da pratica da leitura para avaliações e tarefas é pouco atraente aos leitores, sempre na maioria das vezes realizadas nos livros didáticos, não está ligada à satisfação e interesse do leitor.
Por não ocorrer em aceitação e livre escolha de cada leitor por atrativo no interesse, não possui boa aceitação por parte dos estudantes.
Desse modo, torna-se evidente que ainda permeia o pensamento retrógrado de que a presença da espontaneidade e do prazer exclui a seriedade das ações educativas desenvolvidas.
Tal pensamento causa tensões, eliminando a possibilidade do interesse a leitura; Muitas vezes a insatisfação do leitor está no fato de que deve ler por imposição.
Essa insatisfação gera um sentimento de indiferença e até mesmo de repulsa pela leitura. Isto transforma a atividade da leitura como um ritual enfadonho de reconhecimentos de signos linguísticos.
Conforme afirma Bamberger (2002, p. 78) menos que motivados os alunos “sentem-se decepcionados: em lugar de desenvolverem-se, os hábitos de leitura são prejudicados”.
Bem como, conforme supracitado devemos trabalhar no incentivo a leitura, mas também devemos cuidar das de aplicação pedagógicas referente aos modos de produção da leitura.
Deixando de lado o pedagogismo exagerado, com isso se tornará possível com plenitude, o incentivo a leitura nas aplicações que presidem o ato de ler.

2.3 Promovendo auxilio para o desenvolvimento do conhecimento


A leitura pode ser considerada como um instrumento de sobrevivência, como também uma fonte de prazer.
Mas como incentivar as pessoas a desenvolverem o hábito da leitura na aquisição do conhecimento?
O ato de ler é algo imprescindível ao ser humano, pois serve como um motor propulsor e também é um requisito primordial para inserção do indivíduo na sociedade, bem como auxilia na formação da personalidade de um genuíno cidadão.
O ato de ler, também promove capacidades intelectuais, estimulando a criatividade e auxilio para nosso desenvolvimento na descoberta do mundo da leitura, em um mundo totalmente novo. Conforme afirma Bacha (1975, p.39) “A leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo processo de crescimento e aprendizado.”
A leitura, como prática social, é, portanto, histórica.

Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilégio de sacerdotes ou de governantes. Nas sociedades ocidentais - entre elas a nossa - embora tivessem nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e da catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos. Assim, além de repartições de governo, altares e púlpitos de igrejas, ambientes domésticos como salas de costura e varandas de fazendas, ao lado de pátios de hospedarias pousos de tropeiro e feiras livres transformaram-se em cenários de leitura. Nesses espaços ora públicos ora privados, mas sempre coletivos, se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles que interessavam diretamente ao governo e à Igreja. Nesses espaços lia-se ficção (novelas, crônicas e romances) e ouvia-se poesia (MARISA LAJOLO, 1982, P. 25).

Conforme Silva (1991), a leitura é um ato de conhecimento, pois ler significa perceber e compreender as relações existentes no mundo.
Vale apena ressaltar que esta monografia visa despertar o incentivo a leitura bíblica, para o desenvolvimento de nosso conhecimento em Deus, bem como a leitura é uma pratica social é um instrumento que visa o ser humana a ter habilidade para resolver problemas práticos e a responder a seus objetivos concretos e necessidades pessoais.

Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é. FOUCAMBERT, 1994, p.5).

A própria Bíblia Sagrada é a fonte de todo o ensinamento e conhecimento para todas as área e necessidades de nossa vida, bem como para vida espiritual como para vida secular.
Temos como exemplo Jesus sendo um grande mestre e referência, para nossas vidas, também é a expressão divina, onde deixou muitos ensinamentos através da Palavra de Deus.
A Bíblia não é uma coleção de histórias, fábulas, mitos ou ideias meramente humanas a respeito de Deus. Mas a Bíblia interira é a Palavra inspirada de Deus, por ser fidedigna e devemos aplicá-la em nossa vida.
Os autores escreveram levando em conta seus próprios contextos pessoais, históricos e culturais, embora usassem seu próprio estilo de linguagem e talentos; Mesmo assim escreveram o que Deus tinha de melhor para nossas vidas.
Conforme o Apostolo Paulo em II Timóteo 3,16 “ Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça ”.

Nenhum homem ou mulher jamais teve um desafio mais nobre ou um privilégio mais elevado do que educar um filho para Deus. Sempre que menosprezarmos esse privilégio ou negligenciarmos esse ministério por causa de qualquer outra coisa, viveremos para nos lamentar disso com tristeza e dor. (VANCE HAVNER, 2001, P. 13).

A leitura é um acesso ao conhecimento e na formação do cidadão é também o resultado da edificação da cidadania. Sendo que a leitura dará possibilidades de construir novas relações, críticas e autonomia para um mundo global e dinâmico.

Formar o cidadão não significa ‘preparar o consumidor’. Significa capacitar as pessoas para a tomada de decisões e para a escolha informada acerca de todos os aspectos na vida em sociedade que as afetam, o que exige acesso à informação e ao conhecimento e capacidade de processá-los judiciosamente, sem se deixar levar cegamente pelo poder econômico ou político. (TAKAHASHI, 2000, p. 45)

2.3.1 Como estudar a Bíblia

Para desenvolver o hábito para ter o conhecimento da Bíblia Sagrada, devemos reserve tempo para ler a cada dia. É bom adotar sempre o mesmo horário e dedicar o tempo possível necessário para esta hora da leitura, sempre tomando o devido cuidando para que outras coisas não interrompam ou atrapalhem nosso tempo de leitura e reflexão.
Antes de começar a nossa leitura da Palavra de Deus, peça a orientação e a bênção de Deus; É bom sempre termos um caderno para anotações e rascunho da quilo lemos, para anotar de forma resumida tudo aquilo que refletimos a partir da leitura bíblica. Podemos adotar os seguintes passos para tirar o maior proveito possível das suas leituras diárias:
Primeiro: Selecione um texto bíblico, Segundo: Examine seu conteúdo:
a. A que classe de livros ele pertence? (Um livro biográfico, como um dos Evangelhos, que narram a vida de Jesus; um livro histórico, como o Segundo Livro de Samuel, que relata o reinado do Rei; Davi ou uma carta breve a uma pessoa, como as enviadas a Timóteo ou a uma igreja específica, como as epístolas aos Coríntios.)
b. Qual é o enfoque geral do livro? (Não há necessidade de fazer estudos extensos sobre o livro. É possível fazer isso lendo o primeiro e o último parágrafo do livro ou os subtítulos e as introduções, quando a Bíblia utilizada os tem.)
c. Qual o acontecimento ou qual o assunto registrado nos textos lidos?
Terceiro: Leia todo o texto para formar uma ideia do que está sendo tratado nele; Quarto: Identifique palavras e frases. Há alguma palavra ou frase que se repete através do texto? É possível observar alguma relação de causa e efeito? (As frases repetidas quase sempre são precedidas de "se", "então", "por isso", "porque", etc.) Foi feita alguma comparação? Pessoas, coisas ou conceitos são contrapostos?
Quinto: Leia o texto novamente e pergunte pela sua intenção ou propósito. Procure encontrar o que o autor está querendo dizer.
Seja honesto, Não procure encontrar apenas o que você esteja querendo ouvir. A Bíblia contém mensagens que podem mudar vidas. Sexto: O que você aprendeu sobre Deus neste texto? O que aprendeu sobre a natureza humana? Pergunte-se como esta mensagem se aplica à sua própria vida. Existe algo em sua vida que precisa mudar, por você ser filho de Deus? O que você pode fazer por amor ao próximo? Peça a ajuda de Deus para fazer as mudanças necessárias em sua vida, para chegar a ser uma pessoa melhor.
Sétimo: Leia o texto mais uma vez. Há algum versículo que queira memorizar? Por que não o escreve em um pedaço de papel e o leva consigo para poder estudá-lo? Oitavo: Agradeça a Deus o que aprendeu e peça-lhe ajuda para poder aplicá-lo em sua vida; Nono: Compartilhe com outras pessoas o que está aprendendo.


3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES
  1. Através do estudo das diversas bibliografias sobra leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico, nos mostra a oportunidade, valor e importância da leitura Bíblica para o desenvolvimento de nossos conhecimentos e necessidade do relacionamento de nossas vidas com Deus.
  2. Com isso alcançamos todos os objetivos, satisfazendo e trazendo paz, descanso nas diversidades, nas diversas áreas de nossa vida.
  3. Bem como, produzimos formas involuntárias, no incentivo através da leitura, em busca de respostas para nossas necessidades.
Concluindo, ao ler a Bíblia Sagrada podemos nos considerar uma pessoa de sucesso, não estou fazendo referencia a riquezas materiais e sim o sucesso que Deus proporciona para nós, através do conhecimento de seu amor e também aprendemos a compartilhar este amor com os nossos semelhantes, ajudando e servindo.

3.1 Considerações finais

Em resposta ao problema elaborado neste tema, considera-se responder as perguntas elaboradas na seção 1 (Introdução), no item 1.2 Como desenvolver habilidades de leitura e interpretação da bíblia? Acredita-se que o desenvolvimento dessa monografia, trouxe muita experiência em busca da leitura da palavra de Deus e o aprendizado da mesma, associando a experiência já vivenciada por cada pessoa, e posteriormente aplicada ao ensino da bíblia.
O estudo sistemático da palavra de Deus sempre estará nos instruindo, para que possamos alcançar um coração sábio, e também saber viver um relacionamento correto com Deus e com as outras pessoas, alcançar paz e descanso das adversidades.
Somente saberemos aplicar a Palavra de Deus às experiências diárias e fazer discípulos para o reino de Deus, sem imposição dogmática, se mantiver o conhecimento através da Palavra de Deus e o temor no Senhor.
Notamos, também no decorrer de nosso trabalho que esse processo no incentivo para o hábito da leitura necessita ser conduzido com objetivos claros, por parte na prática e o ensino de leitura.
A prática a leitura tem que trazer ao leitor, prazer pela leitura e valorizá-la; Quando compreender este sentido, automático e involuntariamente iremos motivar as pessoas para o desenvolvimento da leitura e para melhores resultados na vida social do leitor.
A leitura tem um potencial de mobilizar o leitor a ampliar seu conhecimento, forjando para o mundo a qual ele vive; Com isso devemos ter um método para alcançar nosso objetivo, um dos caminhos é a importância da leitura reflexiva e critica, conceituando a leitura e suas características.
Através da leitura temos que favorecer diálogos, despertando em cada um de nos a capacidade de analisar e compreender as ideias apresentada através da leitura pelos autores.
O leitor reflete diretamente na construção de sua cidadania e a construção da cidadania traz grandes impactos políticos e sociais para o nosso país.
Uma vez que, cidadão consciente de seus deveres e direitos políticos e civis, poderá trazer mudanças sociais significativas para a macro-estrutura político-governamental de seu país.
Neste caso a prática da leitura tem que ser fundamentado na auto critica dinâmica e trazendo e aplicado a nossa realidade, com isso estaremos rompendo a inércia do senso critico do leitor.
Diante do exposto, referente a segunda pergunta: Incentivar para que tenham motivação em continuar estudando; Chegamos a uma compreensão da necessidade do incentivo a leitura bíblica, desenvolvendo métodos científicos e práticos, levando a todas as pessoas ao conhecimento das sagradas escrituras, gerando no interior, no pensamento ou na filosofia de vidas das pessoas, que para respeitarem a Deus, devemos primeiramente conhecê-lo.
Partindo do pressuposto de que a leitura é o veículo básico e essencial para a inserção do indivíduo no universo letrado e por isso deve se desenvolver por meio da interação prazerosa do leitor com o texto, ressalta-se a importância do rompimento com os padrões tradicionais onde as práticas leitoras possuem fins didáticos e utilitários na transmissão das informações pré-estabelecidas.
Procedendo assim, o leitor passará de transmissor a mediador e o ato de ler deixará de ser um processo mecânico de decodificação, transformando-se numa atividade valorosa enquanto prática dinâmica, socialmente construída e geradora de prazer, com isso responderá a nossa terceira pergunta: Auxiliar para desenvolvimento do conhecimento na sua dimensionalidade.
Pois a leitura acrescenta qualidade na formação social dos sujeitos, a leitura começa a atribuir sentidos ao mundo e não apenas ao texto que está lendo, bem como Segundo Takahashi (2000, p. 45) “a educação é o elemento-chave na construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado”, considerando que a leitura é um dos pilares da educação urge a necessidade de se reconhecer esta prática.
Existe uma grande diferença em saber ler e a prática ou desenvolvimento da leitura; Se a habilidade de leitura é uma necessidade de significados distintos e der a liberdade na realização e de atividades básicas, como identificar qualquer aviso, ler anúncios, compras, entre tantas outras ações.
A prática da leitura é instrumento importante para o desempenho da cidadania e para a participação social, como um todo.
Considera-se, com estas colocações, que o objetivo geral desta pesquisa foi alcançado, visto que discorrer sobre os resultados alcançados vimos a necessidade da Leitura: Despertando e Incentivando o Conhecimento Bíblico .
Em partes, conclui-se que, quanto ao objetivo concluir cada objetivo específico, com esta monografia voltada para a leitura bíblica, junto com este estudo nesta disciplina.
Temos certeza que atingimos o objetivo em adquirir experiências na pratica da leitura e também contribuir com nossa parcela de aprendizado junto a UNIESC oportunizar a todas as pessoas a conhecer a Deus, por muitos métodos eficazes da educação secular.
Do ponto de vista da perspectiva teológica, deve-se entender que a bíblia é a base única e fundamental fonte de inspiração e normativa de vida para todo cristão.
Nas sagradas escrituras buscam conhecer os valores morais, éticos, conduta de vida bem como a vida eterna. Em virtude do mesmo, o tema abordado pelo autor e apresentado no presente trabalho acadêmico, se deu pelo interesse de apresentar a Bíblia Sagrada como um guia de conduta moral e espiritual através das riquezas contidas nela, como Palavras que alimentam e trazem sedimentos para nossa estrutura no convívio social.
O resultado dessa monografia mostrou-se satisfatório, podendo servir de referência, para outros trabalhos acadêmicos.

3.2 Sugestões

Como sugestões para pesquisa futuras:

Averiguar como a leitura da Bíblia pode auxiliar para o desenvolvimento do conhecimento.




REFERÊNCIAS

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julho/1998.