quarta-feira, 7 de agosto de 2013

JESUS O VERBO.


JESUS CRISTO É DEUS – Existem varias provas Bíblicas referente a Divindade de Jesus Cristo; Portanto, Cristo ao fazer-se homem, esvaziou-se não de sua Divindade , mas de sua Glória. Então podemos compreender que Cristo é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus”. Jo 17, 5; Jo 14, 9-11

O VERBO ERA DEUS
João abre a sua primeira epístola ou carta,  apresentando Jesus Cristo como a “vida eterna, a qual estava com o Pai, e nos foi manifestada”.
Quando João escreveu a expressão “no princípio” refere-se a criação do mundo. João também chama Jesus de verbo, para definir e descrever a natureza e o propósito antes de revelar o nome.
Por ser verbo, o filho de Deus transmite e comunica plenamente a pessoa de Deus, o termo grego verbo, corresponde a “logos” significa expressão dos seus pensamentos.
Então a palavra “logos” transmitia o princípio racional que governava o universo e até à energia criativa que deu a sua origem.
Na língua hebraica do Antigo Testamento “o Verbo ou Palavra” e descrito como agente da criação. Sl 33,6
João estava descrevendo Jesus como um ser humano que conhecia e amava, que também ao mesmo tempo era o próprio Deus criador do universo, a suprema revelação de Deus, o quadro vivo da santidade Divina. Jesus como logos, revela a mente de Deus para nós.
Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB


Bacharel em Teologia e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Levítico, manual para a verdadeira adoração.


Descrever sobre o livro de Levítico em nossa opinião, podemos dizer que este livro tem o propósito de ser um manual para os Sacerdotes e levitas traçarem suas responsabilidades quanto à adoração e um guia de vida santa para os hebreus; Deus forneceu instruções específicas para a adoração que lhe era agradável.

Estas instruções nos ensinam a respeito da sua natureza e nos ajudam a desenvolver uma atitude correta na adoração.

O livro de Levítico é diferente do que os outros livros do Pentateuco porque relata quase exclusivamente o sistema das leis para governar Israel na sua vida religiosa, civil, dietética e diária. Este livro não relata a história de Israel, mas as leis dadas por Deus a ela.

Através dos sacrifícios, aprendemos sobre a seriedade do pecado e importância de pedir perdão a Deus; Sabemos que Deus deixou bem claro o padrão de vida santa que os israelitas deveriam seguir.

Eles precisavam estar separados e distintos das nações pagãs que os cercavam; Da mesma forma, todos os crentes devem ser separados do pecado e dedicados a Deus, nosso Deus ainda deseja remover o pecado do seu povo.

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB

Bacharel em Teologia, Administração Financ
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Família

Deus começou o casamento com o primeiro homem e a primeira mulher; Quando Ele falou a Adão que o homem deveria deixar pai e mãe e se unisse à sua mulher, assim se tornando um. Deus estava descrevendo e estabelecendo o casamento (Gênesis 2, 24).

Mas com o passar dos dias, anos, século, esta instituição divina, selada por Deus, sofreu alterações, não por parte de Dele, e sim o homem que deixou de ouvir, ler e praticar os seus ensinamentos.

Aconteceu então a Inversão dos Valores e agora a família passa por uma crise de autoridade.

Filhos não querem obedecer a seus pais; Bem como homem e mulher vivem em conflitos para saber quem “manda” mais.

Nesses desajustes fica evidente a escuridão que se encontram determinadas famílias e o descontrole de autoridade no lar, tem refletido e afetado a sociedade constantemente.

Não se respeita mais as leis, instituições, os mais velhos, normas, etc... Se não há autoridade no lar, o que se dirá então, fora dele? Mas, se existir reconhecimento de autoridade na família, o reflexo disso será uma sociedade mais justa, pessoas mais respeitadas e normas sendo cumpridas.

Deus fez algo maravilhoso quando criou a família. Embora que muitas famílias tenham mudado desde os tempos bíblicos. Mas, ainda perdura com o propósito e objetivo; Outrossim, Deus continua valorizando o papel da família e criou-a para ser o centro do crescimento e desenvolvimento.

Pois, cada membro tem um determinado papel a ser exercido; por isso é preciso que a sociedade veja a importância da família como projeto de Deus – a família é  a instituição divina e como tal precisa ser valorizada.

Tenha certeza que ainda não foi inventado algo melhor para substituir a família, em termos de companhia, aconchego, proteção, amor e desenvolvimento sadio; bem como nunca encontraremos outro modelo que supere essa instituição linda criada por Deus, formada por marido, esposa e filhos.

A família continua sendo válida para os nossos dias e será a garantia do futuro da humanidade. É preciso fundamentar e fortalecer a família em princípios bíblico-cristãos, pois ela precisa estar atenta quanto às influencias nocivas do mundo e não permitir que seus valores e princípios sejam destruídos.

Por isso, precisamos viver em constante vigilância – “vigiando, orando e praticando a genuína Palavra de Deus”; Pois esta é a melhor recomendação e receita que a família deve ter e praticar.

Outrossim, nunca abandone os ensinamentos das Sagradas Escrituras e sempre devemos ficar na dependência de Deus, valorizando a família. 

Pr.Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Finan 
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Autonomia do Espírito da Palavra de Deus



Referente à autonomia do Espírito da Palavra, podemos compreender que a bíblia não é uma simples coletânea de histórias ou qualquer livro histórico, com mitos, fábulas ou ideias humanas a respeito de Deus, mas a bíblia é realmente a Palavra de Deus. Por isso, que através do Espírito Santo foi revelado o plano de Deus a certos homens, onde escreveram este verdadeiro e importante livro para a humanidade.
O assunto ou processo da transmissão da Palavra de Deus para o homem e sua escrita, supracitado, faz compreender que esta importante palavra é conhecida como inspiração divina; Divina porque, a palavra não é apenas objetiva e exterior, mas faz gerar conceitos de interpretação através da fé. Fé conforme a carta aos hebreus no capítulo 11, 1 diz: “Fé é o firme fundamento das coisas que não se vê, mas que se esperam”, também sabemos que sem fé é impossível agradarmos a Deus. Então para compreendermos as escrituras temos que ser direcionados pelo Espírito de Deus. Podemos também ler este livro como um simples livro histórico, mas se analisarmos como uma Palavra Espiritual trará muitos benefícios a nossa vida espiritual. Os autores da bíblia sagrada, podemos entender que levaram em conta os seus próprios conhecimentos ou seus contextos pessoais, históricos e culturais; Embora fossem homens iguais a nós, movidos pelas suas capacidades, mentes, talentos, linguagens e estilos, eles escreveram o que o Espírito de Deus, queria que o escrevesse. A escritura é totalmente fidedigna porque Deus estava no controle, do que estava sendo escrito e suas Palavras têm toda a autoridade sobre nossa vida e fé. A bíblia é o único livro em que o autor sempre está presente, pois quando lermos, o autor sempre fala no profundo de nossa vida, independente da cultura, raça, grau de intelectualidade ou níveis sociais. Nisto, percebemos e compreendemos a autonomia do Espírito da Palavra, pois a bíblia foi escrita sob completa orientação e inspiração de Deus. Por se inspirada devemos lê-la e aplicá-la à nossa vida. A bíblia é o nosso padrão para testar tudo o que é declarado como sendo verdade; É a proteção contra os falsos ensinos e a fonte de direção para o nosso modo de viver; Também podemos dizer que é a única fonte de conhecimento sobre como podemos ser salvos através de Cristo Jesus. Podemos concluir que o Espírito de Deus sempre esteve estará nos instruindo através da sua Palavra, pois o seu Espírito Santo age para que possamos alcançar um coração sábio, saber viver um relacionamento correto com Deus e com as outras pessoas, alcançar paz e descanso das adversidades, saber aplicar a Palavra de Deus às experiências diárias e fazer discípulos para o reino de Deus, sem imposição dogmática, mas através da autonomia do Espírito da Palavra.

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB

Bacharel em Teologia e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Situações que envolvam a religião, no símbolo, no sentido e no signo.

      Um exemplo de cada realidade vivencial cotidiana, nas situações que envolvam a religião, no símbolo, no sentido e no signo; Quando usamos o termos símbolo, queremos trazer em mente, algo que é simbólico. O símbolo, une uma realidade observável, o sentido e o significado que ele representa; É por meio dos símbolos que representamos os significados que as coisas têm para nós e nos reportamos, a uma realidade além daquela expressa, e sobre a qual nem sempre há um consenso no tocante à sua compreensão; Como exemplo na nossa vida cotidiana, referente à santa ceia do Senhor; Temos o pão, representando o corpo de Cristo, e o suco da vide o sangue de Cristo.
      Já o sentido equivale, de forma aproximativa, às nossas ideias, àquilo que desejamos expressar. Ele não existe em um estado puro, por isso mesmo necessita ser expresso. Neste sentido referente na santa ceia, o exemplo é a nossa comunhão com o Senhor Jesus, expressa no sentido da participação da mesma. Por fim o  signo possui dois aspectos que lhe são próprios: o primeiro aspecto é aquilo que vemos e ouvimos, que é o significante. E aquilo que está “contido e transportado” por este, que é o significado. Sendo o significado a ideia e sua definições lógicas para nossas reflexões e o significante seria a ordem expressa pelo material.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O papel da Teologia prática para o pensamento teológico contemporâneo

O papel da Teologia prática para o pensamento teológico contemporâneo, podemos dizer que existe um grande desafio, no sentido de compreensão do evangélico de Cristo Jesus, para levar ao entendimento das pessoas, sendo influenciadas por tantas modernidades no mundo atual. Fazer teologia prática é refletir criticamente sobre a teologia que praticamos em nosso contexto, na linguagem bíblica e exercer com sabedoria e discernimento; No antigo Testamento temos exemplos, do profetas exercendo suas funções, fazendo a teologia prática, refletiam com sabedoria e discernimento, através de suas vivências com o povo, para tomaram suas decisões orientadas por Deus; Temos um grande exemplo também para a teologia prática, o Senhor Jesus, quantas compaixões motivaram, suas ações; Com isso entendemos que a teologia prática nos ajuda, de antes tomarmos qualquer decisão, devemos analisarmos cada situação a luz da bíblia e a nossa prática ou experiências da vida.

sábado, 10 de dezembro de 2011

A Graça de Deus!

Podemos ter uma compreensão e uma conclusão que o livro do profeta Jonas tem o propósito de mostrar a extensão da graça de Deus, a mensagem da salvação, é para toda a humanidade; Deus perdoa todo aquele que se afastar do pecado, a mensagem pode ser aplicada para os nossos dias da seguinte forma: A mensagem divina de amor e perdão, não se destina apenas aos judeus; Deus ama a todos os povos do mundo. Os assírios não mereciam esse amor, mas Deus os poupou quando se arrependeram. A misericórdia de Deus os alcançou; Deus também não rejeitou a Jonas por ter fugido de sua missão, Deus tem grande amor, paciência e perdão. Deus ama a cada um de nós, mesmo, quando fracassamos. Mas ele também ama outras pessoas, inclusive aquelas que não pertencem ao nosso grupo, raça ou denominação, ou que possuem uma formação diferente da nossa. Ao aceitar seu amor, devemos também aprender a aceitar todos aqueles a quem Ele ama. Consideraremos muito mais fácil amar aos outros quando verdadeiramente amarmos a Deus de todos nosso coração. 

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB

Bacharel em Teologia e Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Jesus perdoa uma mulher.

“E disse-lhes Jesus: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela"  João 8,7b

Este é um texto interessante como muitos episódios que encontramos na bíblia sagrada, Jesus foi para o monte das Oliveiras. E pela manhã cedo, retornou para o templo e todo o povo vinha ter com ele, e os ensinava; Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em flagrante adultério.
E colocaram esta mulher na presença de todos, onde Jesus estava ensinando e perguntaram a Jesus, dizendo: A lei de Moisés nos diz que devemos apedrejá-la. E tu Jesus, o que dizes a nós? E insistiram a perguntar de forma a tentar a Jesus para que tivessem de que o acusar. 

Jesus escrevia na terra com o dedo, levantando disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a primeira pedra contra ela. Cada um olhou para outro e saiu, um a um. 

Ficou somente Jesus e a Mulher, e Jesus pergunta a esta Mulher. Mulher! Cadê teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela responde: Ninguém Senhor. E disse Jesus: Nem eu te condeno; vai e não peques mais.

Podemos concluir que Jesus demonstrou-nos a importância da compaixão e o perdão; 

Então, como devemos aplicar a declaração de Jesus? será que apenas as pessoas sem pecado é que tem o diteito de conduzir um julganento?

Jesus em nenhum momento estava querendo ensinar que devemos fechar os olhos para o erro. Também nunca falou que somente as pessoas perfeitas e sem pecado podem fazer acusações legítimas. Muito menos, não estava desculpando o adultério ou qualquer outro pecado.

Esta passagem Bíblica ilustra que o juízo sábio flui a partir de motivos e argumentos honestos. Jesus resolveu um caso de injustiça que estava prestes a acontecer.

Quando Jesus faz a afirmação Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. Em outras palavras estava expondo a hipocrisia das testemunhas que eram contra a mulher e dizendo olhem para vocês mesmos e faça uma autoanalise.

Jesus confrontou o pecado da mulher, mas exerceu ao mesmo tempo a compaixão juntamente com o confronto dos acusadores. Outrossim, demonstrou para a mulher, que ela era mais importante do que aquilo que tinha feito de errado.

Nosso julgamento tem que ser aplicado conforme a Palavra de Deus e não podemos ser levados pelos nossos julgamentos egoístas. Então, vamos praticar o perdão, misericórdia e a compaixão ao nosso próximo

Pr.Charles Fernandes 
Bacharel em Teologia, Administração Financ
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Interdisciplinar.

Adorar e servir a Deus.

Na leitura do livro de Jeremias no capitulo 7, 1-15

Neste capítulo do Livro de Jeremias, façamos uma rápida reflexão, primeiramente Deus enviou Jeremias para os portões do templo a fim de refutar a falsa crença de que o Eterno não deixaria que dano algum sobreviesse ao santuário ou àqueles que vivessem nas proximidade dele. Jeremias censurou o povo e os líderes de Judá por sua falsa e desprezível religião, sua idolatria e seu comportamento indigno. 
Vimos em Judá uma falsa religião, a idolatria e a hipocrisia de Judá; O povo de Judá seguiam um ritual de adoração, mas mantinham um estilo de vida pecaminoso, era uma religião desprovida do comportamento pessoal com Deus.
 

Primeiramente precisamos saber e entender que a igreja é cada um de nós, onde habita o Espírito Santo de Deus.
Então, frequentar o Templo, participar da santa ceia, ensinar na escola dominical, cantar no coral serão práticas vãs a menos que estejamos verdadeiramente comprometidos com Deus, estas atividades são boas não por causa da opinião da igreja, mas por nosso genuíno desejo de buscar, servir e adorar a Deus; Há vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o templo em Jerusalém e como muitos hoje veem suas igrejas.

Os judeus não cultuavam a presença de Deus em sua vida cotidiana como faziam no templo. Hoje, é possível frequentar belos e bem equipados templos, mas não levar a presença de Deus conosco durante a semana, o que adianta para nós? O edifício do templo, se tornou mais importante para os judeus do que a essência da fé; Ir ao templo ou congregação e pertencer a um grupo pode tornar-se mais importante do que ter uma vida transformada para Deus, os judeus viam apenas o templo como santuário e muitos cristãos não se vê como templo do Espírito e usam a filiação religiosa como esconderijo, como fonte de engano e alienação, esquecendo que religião e religiosidade não livra ninguém dos males e problemas.

Pr.Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB

Bacharel em Teologia, Administração Financeira 
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.