sábado, 30 de novembro de 2019

Cegos por rejeitar a luz.


Disse Jesus: "Se vocês fossem cegos, não seriam culpados de pecado; mas agora que dizem que podem ver, a culpa de vocês permanece". João 9:41

Todo milagre de Jesus, era para apontar ou mostrar quem Ele era realmente. Especificamente através desse milagre da cura de um homem cego de nascença, temos um ensinamento demonstrando a verdade espiritual que Cristo é a luz do mundo.

Na cultura antiga as pessoas cegas não tinha outra opção na sua vida a não ser mendigar. O homem cego de nascença, bem provável era muito pobre e ficava ao longo da estrada em busca de seu sustento, mendigando.

Para os discípulos e povo daquela época, dentro da cultura que viviam e conforme os seus ensinamentos do Antigo Testamento Êxodo 34, 7. Qualquer pessoa que tinha uma deficiência física, era visto como um castigo e muitas pessoas acreditam que o sofrimento é consequência do pecado. Por exemplo, temos os amigos de Jó que achavam que eram um juízo de Deus e o trataram de forma cruel.

Sabemos que nem todo sofrimento é consequência do pecado ou um castigo de Deus. Podemos observar que os discípulos perguntaram: “Quem pecou este ou seus pais, para que nascesse cego?”, pois queriam saber sobre a causa da cegueira. Mas Jesus mostrou para eles, qual era a verdadeira causa, demonstrando o poder de Deus, curando o homem.

Esse poder demonstra que Jesus é a luz do mundo. No entanto, a palavra de Deus através da Bíblia Sagrada, revelam as verdades que nos possibilitam a enxergar, trazendo o conhecimento espiritual, para aqueles que humildemente procuram seguir a Deus, colocando de lado toda a sabedoria humana, arrogância, orgulho etc.

Por isso, cego são as pessoas que acreditam ter todas as respostas e dizem que não precisam de Jesus como Salvador. Essas pessoas são cegas porque rejeitam a “luz do mundo,Jesus (João 8, 12).

Os lideres religiosos e fariseus eram cegos e não conseguiam ver a verdade, a qual Jesus lhe ensinava. Bem provável pela dúvida, teimosia e a estupidez, consequentemente refletida através de seus comportamentos, onde podemos perceber no livro de João 9, 1-41.

Outrossim, nós que somos abertos a receber e aceitamos a mensagem de Jesus Cristo, reconhecemos como o pecado (erro) verdadeiramente cega o ser humano, criando uma barreira ao ponto de não ver e entender a verdade da Palavra de Deus.

Em contraste, o homem cego de nascença tinha recebido a visão e os lideres religiosos e fariseus que tinham a visão, não conseguiam ver a luz que era Jesus Cristo. Entretanto, quando admitimos que somos pecadores e nos arrependemos de nossos pecados, reconhecendo que Jesus é o nosso único e suficiente Salvador, seremos curados de nossa cegueira espiritual.

Mas aqueles que não admitem as verdades contidas na Palavra de Deus, vão continuar em trevas e não conseguirão ver, de modo que serão complacentes, cegos e satisfeitos com o seu modo pecaminoso de viver, carregando as suas culpas, quer eles, sintam ou não.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

domingo, 15 de setembro de 2019

Não apague a chama do Espirito Santo.


“Não extingais o Espírito” 1 Tessalonicenses 5:19

O Apostolo Paulo, apresenta um ensinamento aos irmãos de Tessalônica para não proibirem ou restringirem a obra do Espirito Santo, devido a prática de alguns pecados que foram descritos nessa carta, tais como a imoralidade, a preguiça e a desordem, o qual estava afligindo o Espirito de Deus.

Esses pecados no supracitado, estavam gerando problemas na igreja e alguns cristãos estavam limitando ou proibindo a atuação de alguns dons espirituais como: a profecia e falar em línguas.

Paulo adverte que ninguém deveria fazer descaso e ignorar os dons concedidos pelo Espirito Santo; Podemos testificar a preocupação do Apostolo, através do ensino apresentado no capítulo 5 e versículos 20 e 21 que tratam especificamente sobre dom da profecia.

Com certeza o uso imaturo de um dom espiritual, pode causar problemas para uma igreja (pessoas). Outrossim, o fato de querer solucionar os problemas que estavam acontecendo naquela igreja, acabou extinguindo a atuação do Espirito Santo.

O Significado de extinguir, seria como apagar um incêndio. Bem como, dessa maneira o Apostolo Paulo quer ensinar que não devemos restringir ou proibir os dons do Espirito Santo concedido a igreja de Jesus.


Mas devemos encorajar as pessoas a usarem com maturidade, através do ensino da Palavra de Deus os dons concedidos pelo Espirito Santo, para beneficio e edificação do Corpo de Cristo.

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

Sem combustível, não tem fogo.


“Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda” Provérbios 26:20

O livro de Provérbios tem o propósito de ensinar as pessoas a alcançarem uma vida disciplinada, prudente e ter uma conduta moral. Bem como, ensina a aplicar a sabedoria divina para se ter uma vida justa, fazendo o que é correto diante de Deus e dos homens.

O versículo 20 supracitado em provérbios, ensina a respeito de qualquer comentário no sentido de irritação e fofoca servindo como um combustível a manter aceso o fogo da ira.

Veja que provérbios 26, 21 fala do carvão é para a brasa e a lenha para o fogo. Este versículo é um paralelo do versículo 20, explicando a mesma coisa mas com uma figura de linguagem diferente.

Sabemos que o “carvão” e a “lenhasão combustíveis, pois no versículo 20 mostra a madeira mantida perto do fogo, que em breve estará queimando
Quando colocamos a lenha sobre as brasas acesas, logo de imediato, ela pegará fogo. Em ambos os casos, nos mostra que facilmente nesse ato, ocorre grande queima.

Sem lenha, o fogo se apagaA madeira é um combustível; Mas quando a lenha se acaba, o fogo se apaga, isso é óbvio e é uma verdade incontestável.

Quando recusamos a falar determinados assuntos que não edificam e que trazem contendas; Seria como se estivesse cortando ou retirando o combustível e consequentemente extinguindo o fogo existente.

Outrossim, o difamador que conserva o combustível da contenda e continuando com suas calúnias, alimentará o fogo da intriga entre outras pessoas.

O homem briguento, fofoqueiro e contendeiro é como o fogo que incendeia a madeira, é igual as brasas que fazem a lenha pegar fogo. Ele é o agente inflamador, provocando chamas de contenda e ódio. Tome cuidado com essas pessoas.

Segue também um alerta para quem se mete em questão alheia, “é como aquele que pega pelas orelhas de um cão que passa” (Provérbios 26.17). Em outras palavras não se meta em confusão dos outros, pois você vai se incomodar.

Entretanto, alimente o fogo da paz, alegria e harmonia. Seja um combustível do bem, com a presença do Espirito Santo que traz e faz acontecer o fogo consolador e pacificador (Hebreus 12:14).

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

domingo, 28 de julho de 2019

Como se manter ileso.


"Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas". Mateus 10:16.

No capítulo 9 de Mateus, versículo 35 até o capítulo 10 e versículo 42, começa o segundo sermão de Jesus, onde Ele envia os doze discípulos para a primeira missão apostólica, com a própria autoridade de Jesus, em realizar as funções de pregação e cura.

Os discípulos deveriam levar a mensagem do evangelho como ovelhas ao meio de lobos (os lobos eram os inimigos dos cristãos e neste contexto, eram os líderes religiosos judeus).

Recomendações de Jesus: Sedes prudentes como serpentes e símplices como as pombas; Provavelmente palavras originárias de um provérbio local.

Ser prudente como uma serpente”, significa: aquele que não procura o perigo; cauteloso, sensato, ajuizado, inteligente. “Ser símplice como as pombassignifica ser sincero e ter intenções puras.

Isso nos ensina, que todos os seguidores de Jesus, devem ter essas duas recomendações, para estarem sempre preparados, referente as batalhas que enfrentaremos ao longo de nossa caminhada de fé, nessa vida.

Não tenhamos medo dos conflitos, mas tenha cautela e capacidades para enfrentá-los e tratar cada um deles com integridade. De modo a nos manter ileso, não sendo atingido ao ponto de parar na caminhada, mas mantendo o nosso objetivo que é Jesus Cristo, seguindo em frente acreditando que Deus está no controle de tudo.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

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sábado, 13 de julho de 2019

Liturgia e o culto conforme a Bíblia


A liturgia é considerada um ofício ou serviço por várias denominações cristãs e tornou-se algo oficial e público como uma forma de cultuar a Deus.

A palavra tem origem no grego “leitourgos”, o qual servia para descrever alguém que exercia um serviço público ou liderava uma cerimônia sagrada. Duas palavras gregas se juntaram: “Leitopúblico, “ergos” aquele que faz um trabalho; Portanto, seria o trabalho público que está em função do povo para o povo.

Fazendo um rápido comparativo do Antigo Testamento e do Novo Testamento com os nossos dias atuais, podemos observar:

GÊNESES AO ÊXODO – O culto ao Senhor era familiar, centralizado no altar (Gn 4.1-6; 8.20, Jó 1.5). Bem como, a fé e a obediência a Deus vinculada às instruções de sua Palavra, possibilitou Abel a ter a sua oferta aceita pelo Senhor Deus (Hb 11, 4). Já a oferta de Caim foi rejeitada, pois não aceitou as instruções subentendidas em Gênesis 4, 7.
Deus só aceita o culto sincero, pois Ele examina as nossas intenções. Outrossim, devemos avaliar e corrigir constantemente as nossas atitudes (Sl 66, 18).

ÊXODO À MONARQUIA Período do tabernáculo, era a habitação simbólica de Deus, bem como, seus utensílios tinham suas simbologias vinculadas a Deus. As prescrições para aproximação e purificação eram rigorosas e foram dadas pelo próprio Deus a Moisés.
A própria posição do tabernáculo no centro do acampamento (Nm 1.52,53 e 2.1-2) mostra a centralidade do culto, da nação a Deus. Outrossim, toda descrição, construção, dedicação e uso mostra que Deus não somente quer o nosso culto, mas Ele diz como devemos cultuá-lo.

MONARQUIA À EXÍLIO – Período de maiores mudanças e de centralidade do culto, a orientação para o serviço sacerdotal permanecia válida, o povo se reuniam para a adoração ao Senhor.
Os profetas criticaram o culto da antiga aliança (Is 1.11-15), pois povo desejava comparecer diante de Deus para receber Dele todos os benefícios do culto, mas não o servia fazendo o bem ao próximo. Culto não é um ritual, mas um ato em atitude de vida.


EXÍLIO Período em que não havia templo, não havia sacrifício, não havia sacerdócio. Em meio ao caos, Deus enviou profetas como Ezequiel para encorajar seu povo a se voltar para Ele para cultuá-lo, pois Ele sempre permanecia fiel a sua aliança, com seu povo.
Surge, então, grupo de israelitas que se reuniam no exílio, onde começaram a ser conhecido depois como “sinagoga”.

PÓS-EXÍLIO Período de Esdras e Neemias, a volta do povo de Israel do exílio babilônico. Houve o retorno à Lei de Deus (Torah), que começou a ser lida perante o povo. Assim, o templo foi restaurado, os sacerdotes voltaram as atividades, os sacrifícios e as ofertas retornaram a ser feitos.
O Antigo Testamento mostra o culto público voltado e centralizado em uma adoração na santidade de Deus, mas, hodiernamente, encontramos algo focalizado no emocionalismo, na esperteza e criatividade humana, sem nenhuma racionalidade Bíblica.

John H. Armstrong acusa grande parte da adoração moderna de ser “McAdoração”, ou seja, ele a compara a um “lanche popular”, algo produzido em escala industrial para satisfazer alguns consumidores.

Antes o templo era o único lugar de adoração e reunião dos judeus devotos a Deus. Entretanto, como templo foi destruído e o povo levado para a Babilônia no exílio, eles não podiam mais se reunir, e é nesse período que começam a surgir as sinagogas que mantiveram a religião dos judeus, a leitura das Escrituras e os louvores a Deus.

O modelo de culto e liturgia que hoje conhecemos, veio por intermédios dos cristãos primitivos em modelo das sinagogas.

O CULTO NA SINAGOGA, era dividido:
Primeira parte: Recitação do “Shema” “Ouve” título tirado da primeira palavra do texto de Dt 6, 4 – 9. Além do texto supracitado também era recitado Dt 11, 13 – 21 e Nm 15, 37 – 41.

Segunda parte: Cântico de Salmos

Terceira parte: Orações e rituais

Quarta parte: Parte mais importante do culto, leitura do Velho Testamento. Essa leitura era feita por um homem que soubesse ler em hebraico, tendo um intérprete em aramaico, explicando o texto de forma mais compreensível ao contexto histórico.

Quinta parte: Bênção Sacerdotal pronunciada por algum membro sacerdotal da congregação, na ausência de um sacerdote, no lugar da bênção, era feita uma oração.
Podemos compreender que o culto (liturgia) na sinagoga, tinha três elementos principais e fundamentais: Louvores, orações e instruções (ensino da Palavra de Deus).

Nas reuniões, eles adoravam a Deus com cânticos, liam as Escrituras e ouviam ensinamentos e exortações” (Atos dos Apóstolos 13:15).

Mas essa reunião tem que ser de acordo com Hb 10, 24-25. Não podemos viver isolados iguais a ilhas, pois temos a responsabilidade de influenciar pessoas para o bem. Por isso quando nos reunimos é para encorajarmos, admoestando uns aos outros através da Palavra de Deus, não podemos nos preocupar somente com nosso “bem estar”, mas temos responsabilidades de incentivar outras pessoas a permanecerem fervorosamente no amor de Deus a serviço do Reino, em busca de almas, pois se aproxima aquele Dia “a volta do Senhor Jesus”

Pois bem, o que significa culto? Culto, no grego, é latréia, que aparece 21 vezes no Novo Testamento, e significa literalmente “serviço religioso”. Então, que tipo de serviço estamos prestando a Deus? Pois sendo um cristão autêntico de acordo com os preceitos Bíblicos, eu devo somente adorar a Deus.

Culto e adoração são dois elementos fundamentais da liturgia cristã. A liturgia cristã autêntica se destaca por sua fundamentação cristológica. O culto se torna nulo, se não for identificado pela presença de Cristo, através do seu Espirito Santo. Além disso, o objetivo fundamental de um culto é tornar Deus real e pessoal.

Na adoração devia também incluir ofertas, e os sacrifícios, tudo isso deve expressar gratidão, devoção, desejo de comunhão e meditação, prontidão. Como também, no Antigo Testamento a voluntariedade era fundamental para compartilhar as coisas materiais com os sacerdotes, os levitas, os pobres e as viúvas; Não havia lugar para a mesquinhez no culto.

Atenção e muito cuidado!
Quando Deus é esquecido no culto e as pessoas se concentram no homem, Deus é um mero espectador. Principalmente no culto misturado com aniversário para pastores, política, shows, teatros, danças, luz negra, jogos de luzes, fumacinha ou qualquer reunião que não seja o verdadeiro culto a Deus. Bem como, podemos citar algumas heresias, do lenço ungido, garrafa ou copo de água ungida, rosa ungida, corredor de fogo, cadeira separada no culto para algum espírito específico, etc. Tudo isso são heresias, pois no verdadeiro culto, Deus e Jesus tem ser centralizado na adoração, e o poder está somente no Nome de Jesus.

E, ainda, a excelência musical no culto tem o seu valor cultural e espiritual, contudo, pode levar a uma distorção do conceito de aceitação diante de Deus, principalmente quando adoramos mais a criatura do que o Criador. Pois o perigo está na dificuldade de perceber a distinção do equilíbrio entre “emoção e razão”. Como devemos desenvolver a música na igreja (pessoas)? Em primeiro lugar, ser conscientizados de que adoração é doação, antes de ser prazer pessoal.

Conforme Pr. Elienai Cabral, “as formas de adoração caracterizam maneiras de cultuar, e não medem a realidade ou grande espiritualidade do adorador. Não podemos dogmatizar formas externas de cultuar porque elas podem engessar a liberdade de espírito de manifestação. Bem como, devemos ter o cuidado de ensinar acerca do equilíbrio entre emoção e espiritualidade, sem bloquear a ação do Espírito Santo”.

Colossenses 3.16 “Habite ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutualmente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.”

A Palavra de Cristo, citada em Colossenses, refere-se a mensagem proclamada por Cristo (o Evangelho). Para nós, isso significa a prioridade ao ensino Bíblico, pois o mesmo tem que estar inserido na liturgia de culto a Deus. O ensino da palavra deve habitar permanentemente no nosso coração (mente).

A pregação não pode ser apenas aos momentos finais do culto, pois este é o meio pelo qual Deus revela sua vontade. A Palavra de Deus não é matéria para ser apenas descrita ou comentada, mas deve ser ensinada e explicada detalhadamente (Ne 8.3, 7- 8, 12).

No ensino da Palavra, Deus é glorificado, os descrentes são confrontados, os crentes são edificados e a igreja é fortalecida.

Habitar no seu coração, quando Paulo faz citação em Éfesios 3, 17, exatamente a palavra grega "habitar " tem o significado de estabelecer, fixar residência permanente.

Jesus encontra lugar no coração, uma vez que esse é o centro das emoções e a vontade de uma pessoa. Ele fixa residência em nossos corações, somente naqueles que creem Nele.

Nisso, teremos a presença do Espírito Santo que nos fortalece, a ficar arraigados e fundamentados no amor de Deus. Assim, teremos o discernimento e a capacidade de entender o seu amor por nós, e estaremos inseridos em uma genuína liturgia.

Na genuína liturgia, toda congregação tem a responsabilidade de ensinar e admoestar (aconselhar ou advertir), por intermédio da Palavra de Deus, pois esse ensino vai nos corrigir.

O Salmos, hinos e cânticos espirituais, o ensino da Palavra, era usada através dos salmos, também eram inseridos nos hinos, cânticos espirituais. Esses ensinos eram colocados nas músicas, pois era fácil para memorização e a transmissão de uma pessoa para outra. Por isso a necessidade e importância da música, ser baseada na Palavra de Deus.

Oração e confissão (Jó 1.5; Lv 16.15,16; 1Cr 16.39,40;2Cr 6.21-31; Ed 9.1-3). O pecado tinha que ser coberto, a expiação, a propiciação foi feita por Cristo, em nosso favor. Os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para aquilo que Cristo iria fazer.
No Antigo Testamento não havia culto nem adoração sem sacrifícios; não havia culto sem altar. Para nós, não há culto sem o significado da cruz, não há culto sem Jesus Cristo, o que foi imolado (morto) e que agora reina.

Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Hebreus 13:15

Com a morte de Jesus Cristo, terminou a necessidade de sacrifícios de sangue. Mas podemos oferecer um sacrifício de louvor, isso significa, que devemos oferecer a nós mesmos, deixando de lado nossos próprios desejos. Nosso comportamento, atitudes, vão ser nosso sacrifício de louvar a Deus, sendo assim um verdadeiro serviço (liturgia), um verdadeiro culto a Deus.

Para deixar bem fixado em nossa memória, os verdadeiros elementos e insubstituíveis no genuíno culto a Deus são: Louvores, orações e instruções (ensino da Palavra de Deus), todos centralizados na pessoa de nosso amado e Salvador Jesus Cristo.

Pr. Charles Fernandes - CIADESCP / CGADB
Bacharel em Teologia, Administração Financeira.
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A importância da leitura.

Requisito básico para uma ótima pesquisa científica é a leitura, com todo o avanço tecnológico na área da comunicação, ainda é na leitura a forma fundamental no processo de transmissão da cultura.

O Novo Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio define “Leitura” como: A ARTE DE SE DECIFRAR E FIXAR UM TEXTO DE AUTOR, SEGUNDO DETERMINADO CRITÉRIO.

Aprender a ler não é uma tarefa fácil, exige dedicação, dedicação, disciplina, persistência sistemática, tem que ser um hábito, onde só adquirimos através da prática.

Cada livro expressa a maneira que cada autor entende o mundo, para compreendê-los devemos penetrar em seus escritos, tendo a sensibilidade de interpretar em cada textos seus vários níveis de significados, através de suas ideias apresentadas na escrita.

Finalidades da Leitura
De acordo com Isabel Solé, ler é um processo de interação entre o leitor e o texto. (Solé, 1987a).

1. Método Analítico.
É o método utilizado nos estudos em detalhes, até mesmo parecendo insignificantes, mas tem a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas.

Os passos básicos deste método são:

O bservação
I nterpretação
C omparação
A plicação

a. Observação:

É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto.


Podemos concluir que a observação ensina a ver exatamente o que está dizendo o texto.

A observação procura responder as seguintes perguntas:

Que diz este texto ? 
Quem ? O quê ? Quando ?
Onde ? Por que ? Como ? Quem está falando ?
Quem são os principais personagens ?

É muito importante que o estudante da Bíblia tenha em mente estas regras.

Mas também ao estudar uma passagem da Bíblia Sagrada, precisamos ter a consciência que nem sempre encontraremos as respostas adequadas.

Então devemos buscar outros métodos de pesquisa, mais abrangentes.

b. Interpretação:

Devemos analisar o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto)

A Interpretação responde a pergunta: O que significa essa passagem? Fazendo entender o significado com exatidão e dando a possibilidade de colocarmos em prática a Palavra de Deus em nossas vidas.

1 – Lembre-se de que o contexto é que manda, o termo contexto significa o que está junto ao texto.

2 – Procure sempre o conselho integral da Palavra de Deus, quando aprendemos isso não aceitaremos qualquer imposição ideológica.

3 – Comentários Bíblicos são ferramentas muito importantes, pois trazem uma interpretação de versículos por versículos.

4 – Lembre-se de que a Bíblia jamais se contradiz.

5 – Não baseie suas convicções numa passagem que você não entendeu na Bíblia.

6 – Interprete os textos da Bíblia no propósito em ele realmente está falando.

7 – Procure o sentido único da passagem.

c. Correlação ou comparação

É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes.

d. Aplicação:

É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta.

É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.

Não importa o quanto a pessoa conheça a respeito da Palavra de Deus, se não aplicamos corretamente, jamais alcançaremos nossos objetivos.

A aplicação é a assimilação correta da Palavra de Deus, vivendo a verdade e colocando em prática em nossa vida.

Aplicação é descobrir o que a Palavra de Deus diz a respeito de determinado assunto, seja ensino (doutrina), repreensão, correção, etc.

Para aplicar em nossas vidas, devemos fazer as seguintes perguntas ao texto:

O que o texto está ensinando?
Aplica em pessoas específicas?
Existe um problema cultural da época?

Ao fazer aplicação da Palavra de Deus, devemos ter certos cuidados:

1- Não aplique padrões culturais da época.
2 – Não aplique meros conceitos, sem ter base Bíblica.
3 – Não tente argumentar alguma verdade, fazendo uso errado da Palavra de Deus.

Apenas algumas observações

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira.
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Guardar a fé.

2 Timóteo 4
7. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Três frases do Apóstolo Paulo em um único versículo.

O combate de Paulo estava finalizando, valeu a pena e pelejou bem.

A carreira de Paulo estava próximo para finalizar ou concluída. Outrossim, ele estava satisfeito por ter terminado.

Em comparação aos corredores (maratonistas), ficam satisfeitos e alegres ao finalizar suas corridas, quando cruzam a linha de chegada. Bem como, demonstra a significativa resistência e determinação.

Guardei a fé, isso significa que o Apóstolo Paulo, guardou e preservou a mensagem do Evangelho (Cristocêntrica).

Pois ele mesmo, permaneceu fiel a mensagem que lhe foi confiada.

Não vacilou na sua fé, tinha confiança, certeza que iria brevemente viver todas as promessas, que as quais havia baseado a sua vida e o seu ministério.

Venhamos manter a nossa convicção em Cristo, pois as suas promessas são infalíveis, quando, combatemos, concluímos a carreira e guardamos a nossa fé, na pessoa de Jesus Cristo.

Deus vos abençoe grandiosamente

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, administração financeira.
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Habitar no seu coração

Quando Paulo faz citação em Efésios 3, 17 ,  exatamente a palavra grega "habitar" tem o significado de estabelecer, fixar residência permanente.

Jesus encontra lugar no coração, bem como, o coração é o centro das emoções e a vontade de uma pessoa.

Quando Jesus Cristo, fixa residência em nossos corações, naqueles que creem Nele.

Teremos a presença do Espírito Santo que nos fortalece, a ficar arraigados e fundados no amor de Deus.

Vamos ter o discernimento e a capacidade de entender o seu amor por nós.

Por isso, o Apóstolo Paulo orava, para estarmos arraigados em Cristo, pois teríamos o amor de Cristo sendo alcançado a todas as pessoas.

Mesmo querendo decifrar e compreender esse amor, nunca entenderemos na sua totalidade.

Pois esse amor, é largo, imensurável, cobre a nossa vida e alcança o mundo inteiro.

Esse amor e comprido, vai além da duração de nossas vidas, expectativas, atingindo a eternidade. 

Bem como, esse amor é alto, atingindo as alturas de nossas comemorações, conquistas e alegrias.

Outrossim, o amor de Jesus, é profundo, alcançado a profundidade do desencorajamento, do desespero, da aflição e até a morte.

Que o amor de Jesus, venha inundar a sua vida.

Deus vos abençoe


Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira.
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Heresia

Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de afastar-se do ensino da Palavra de Deus, em outras palavras seria abandonar a fé ou abandonar a verdade.

Qualquer mensagem religiosa tem um elemento de defesa, até mesmo quando damos testemunhos de nossa fé.

Para isso é necessário colocarmos em prova os que dizem falar pelo Espirito Santo.

1 João 4:1-3 - “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo”.

Prezado leitor, a responsabilidade de provar os espíritos, não é somente do estudioso da Palavra de Deus, mas de todo cristão.

não creiais a todo o espírito” uma seria advertência para não acreditarmos em qualquer pessoa que diga, estar falando em nome de Deus.

Vejamos algumas dicas:

a) Averiguar e investigar se a mensagem é de acordo com a Bíblia Sagrada;

b) Analisar a procedência desse dito professor, pastor, missionário, líder religioso etc. Pois precisamos saber, se eles tem compromisso com o corpo de Cristo (igreja, pessoas), ver 1 João 2, 19;

c) Seu modo de vida (1 João 3, 23-24), e os frutos do seu ministério (serviço) ver 1 João 4, 6;

d) Por fim, a dica mais importante é saber aquilo que eles creem a respeito de Cristo. Bem como, devem colocar em prática a Palavra de Deus, amando as pessoas, ter uma vida moralmente justa, pois a presença do Espirito Santo não é apenas no sentido espiritual ou místico, mas a conduta, caráter e personalidade demonstra quem é verdadeiramente de Deus.

A Palavra de Deus sempre será a receita, um filtro para que venhamos cumprir a sua vontade.

Sempre devemos tomar o devido cuidado, em ensinar o que é correto, o que é bíblico, mesmo que venhamos pagar o preço.

Cuidado com esses hereges, pois rejeitam o poder no Nome de Jesus, rejeitam a autoridade e a inspiração das escrituras; Bem como distorcem as escrituras fazendo uso da mesma, vendendo o evangelho de Cristo, por lenço ungido, água ungida, barganha de ofertas para Deus, viagens a terra santa, orações ouvidas somente no monte, etc.

Creem em publicações próprias de suas instituições religiosas e esquecem a Palavra de Deus como regra de vida Espiritual. Outrossim, manipulam as pessoas a ponto de escravizar as suas mentes com mentiras, a ponto de tirar benefícios às custas do povo.

Nós como IGREJA (pessoas), temos o dever como missão:

1 – Apontar para o caminho da salvação;
2 – Devemos advertir os ímpios da condenação eterna;
3 – Devemos estimular a igreja (pessoas) da promessa da salvação;
4Anunciar que a Salvação não vem de nossa autoconfiança ou individualismo, mas por iniciativa de Deus;
5 – Ensinar que todo esforço e orgulho humano, não é capaz o suficiente para agradar a Deus para ter a salvação, mas Deus oferece gratuitamente com base na sua graça (Efésio 2, 8-9);
6 – Devemos fortalecer os fracos; 
7 – Devemos ser a diferença no sabor em relação ao mundo em vivemos, da mesma maneira que o sal muda o sabor nos alimentos  (Mateus 5, 13); 
8 – Devemos agir de forma contrária à decadência moral da sociedade, influenciando e não sendo influenciado;
9 – Encorajar os desanimados e consolar os tristes;
10 – Combater toda e qualquer heresia.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

segunda-feira, 25 de março de 2019

Você foi chamado para servir.

Diácono (do grego antigo “ministro”, “servo”, “ajudante”), o termo grego “diaconai” significa serviço espiritual, embora muitas das vezes aplicado para o serviço aos enfermos e necessitados; Também podemos aplicar como a capacidade e poder dado por Deus para alguém servir e prestar assistência a serviço da igreja (pessoas) e da comunidade.

Todos foram chamados para servir, independentemente da função eclesiástica ou social, o desejo pelo “episcopado” ensinado pelo Apóstolo Paulo, se refere a tarefa a ser exercida, pois é louvável a Deus; Entretanto “desejar” significa dirigir o coração a algo.

Nos dias hodiernos, muitos se intitulam pastores e usam o texto de I Tm 3, 1 “Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado excelente obra almeja” com a desculpa que todos devem “desejar ser” um pastor, pregador, cantor etc, se esquecendo que o desejo principal é servir.

Muitos “querem ser ou desejam ser”, outrossim notamos a “omissão” do “ofício ou serviço a ser desenvolvido”, pois o título não deveria ser tão valorizado ao ponto que somente isso, seja importante, mas ambos têm suas relevâncias (I Tm 5, 17, I Ts 5, 12-13, Hb 13, 17).

A palavra “episcopalem nenhum momento destaca posições ou diferenças eclesiásticas no sentido de hierarquia, mas tem como objetivo de enfatizar a função exercida como um guardião, superintendente, supervisor e líder espiritual; Pois a principal motivação deve ser pelo desejo do bem-estar do povo de Deus, em servir o próximo e não em busca da posição, título e interesses, mas reconhecendo a missão onerosas que é incômoda e sobrecarrega; concomitantemente tendo certeza que o cumprimento desse nobre serviço é altamente satisfatória quando exercemos para a glória de Deus.

Podemos notar e compreender a insistência de Jesus, que viera a fim de servir – Mc 10, 45. Portanto, o Senhor Jesus é o Diácono por excelência.

Diaconia é a fé em ação “obras” - a verdadeira espiritualidade não é medida apenas com o contato divino, mas tem que existir também, o contato, com nosso semelhante.

Os frutos do Espírito Gl 5, 22, devem refletir em nosso caráter, para que possamos ter uma prática de vida cristã e um caráter de Cristo; Com isso teremos o mesmo sentimento de Jesus.

Infelizmente vivemos uma falsa espiritualidade, que apenas valorizamos o contato divino e esquecemos dos problemas humanos. Jesus Cristo, o nosso Salvador durante o seu ministério nessa terra, exerceu sua diaconia voltado para o sofrimento humano.

Quando Jesus, cura a mulher do fluxo de sangue, Ele não apenas ofereceu a cura física e espiritual, mas também ofereceu a oportunidade para esta mulher retornar ao convívio social, pois conforme o costume judaico a doença dessa mulher era considerada como imunda e deveria ser excluída da sociedade.

Devemos considerar todas as pessoas, por isso devem ser respeitados e ajudados; Esta necessidade surge quando ocorre o novo nascimento em uma nova vida, através de Jesus Cristo.

Nesta nova vida em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a necessidade de fazer algo pelo semelhante.

A igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios.

Existe uma sociedade que olha para a igreja (nós pessoas) e espera que não apenas digamos o que fazer, mas que façamos o que deve ser feito.

As “ ações ” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então, compreender as necessidades alheias e ajudar, é praticar o Evangelho do Reino.

O Evangelho deve sair da mente, do discurso, dos grandes templos, dos grandes congressos e ser praticado; Através das atividades Diaconais. Outrossim, quando bem exercidas promovem o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja.

Atenção! Igreja é gente (pessoas) e não lugar (templo), “No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito”. Efésios 2, 22.

“A verdadeira igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios”.

A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes 
Bacharel em Teologia, Administração Financeira
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Em qual caminho você está?

Com certeza quando nos concentramos nas frustrações, decepções e problemas da vida, nos afastamos do caminho que leva a Jesus. Outrossim, para agravar a situação, tomamos a direção errada (pois estavam afastando de Jerusalém) local de importância para os judeus e onde prestavam a adoração a Deus (Lucas 24, 13-29).

Sabiam de tudo que estava acontecendo, mas o principal propósito e objetivo, haviam perdido o foco. O notável das afirmações desses dois homens é que realmente sabiam quem eram os responsáveis pela morte de Jesus. Bem como, isso significa que toda a Jerusalém também sabia o que tinha acontecido.

Então o plano dos líderes religiosos de tentar atribuir a culpa aos romanos havia dado errado. Isso nos mostra que todas as pessoas vieram a saber o papel traiçoeiro dos líderes religiosos na morte de Jesus.

Os discípulos de Emaús estavam esperando que Jesus viesse remir Israel como um líder militar e político que os libertaria da tirania da nação romana. Com certeza Jesus veio remir, mas veio remir no sentido espiritual e efetivamente pagou os pecados da humanidade por um preço muito alto, dando a sua própria vida.

Mas infelizmente ainda não haviam compreendido, pois quando Jesus morrera, perderam toda a esperança. Por que Jesus chama esses dois de néscios?.....porque não entenderam que o sofrimento de Cristo, era o caminho para a glória.

Vamos observar que Jesus explica para esses dois homens que iam para o caminho chamado Emaús no grego: Ἐμμαούς, em latim: Emmaus, em hebraico: Hammat, significando "riacho quente" - que tudo o aconteceu era o cumprimento de tudo que havia sido profetizado a respeito do messias.

Concluindo, chegaram no fim da viagem, e notamos que Jesus não ficaria com eles, se não convidassem o mesmo para ficar. Quando Jesus fica conosco, Ele nos esclarece fatos, coisas e responde a muitos questionamentos que temos em relação a Ele.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Finan
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

domingo, 1 de abril de 2018

PÁSCOA

A morte e ressurreição de Jesus são aspectos cruciais da mensagem do Evangelho e da redenção. 

O apóstolo Paulo afirma nos seus textos que a morte e a ressurreição de Jesus garantem a justiça para todos aqueles que creem, juntamente com a libertação do pecado. 

A Páscoa foi instituída  pelos judeus Pessach é comemorada pela conquista da liberdade dos hebreus, que viviam como escravos no Egito. 

Os israelitas sacrificaram um cordeiro para salvar suas famíliasDeus sacrificou seu próprio filho para nos salvar!

Durante a festa da Páscoa judaica, Jesus morreu na cruz em nosso lugar. Agora quem crê em Jesus como seu salvador está livre da condenação.

Jesus nos liberta da escravidão do pecado e dá uma vida nova. Essa nova vida tem que ser refletida em nossa atitudes em uma mudança no nosso caráter.

Por isso continuamos a celebrar a Páscoa; Comemore a libertação do pecado, o perdão do castigo e a vitória sobre a morte

Mas essa celebração deve ser continua em nossas vidas, não somente hojemas para sempre.

A Páscoa é a celebração da salvação.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharelem Teologia, Administração Finan 
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar. 

segunda-feira, 5 de março de 2018

Benefício a custa do povo.


“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho” Jeremias 22:13

Jeoaquim governou Judá por onze anos e tinha uma vida espiritual confusa, pois promoveu escandalosa idolatria. Embora tivesse realizado muitas obras públicas, mesmo assim foi um rei mau para o povo.

Ele ampliou e ornamentou o próprio palácio e ao mesmo tempo oprimiu economicamente o povo de Judá, obrigando pesadas taxas, a fim de poder pagar os tributos exigidos pelo Egito (ver II Reis 23,35-37).

O profeta Jeremias referiu-se a ele em termos adversos apresentando a pior condenação, pois foram muitos os pecados, fracassos e exageros de Jeoaquim, em desfavor do povo.

Podemos perceber e entender que a história se repete, mudam os personagens mas o enredo é o mesmo. Vivemos uma época em que muitos líderes religiosos, políticos etc… estão tendo benefício as custas do povo; pois isso é nítido e escancarado para qualquer pessoa enxergar.

Veja que o rei edificou seu palácio com dinheiro público e com trabalho forçado ou serviço exercido para outra pessoa, sem pagar os devidos salários. Outrossim abusava dos judeus, que no texto Bíblico são chamados de “próximo”.

Entretanto, demonstrou uma espécie de injustiça contra o próprio povo, através do trabalho forçado, em favor de seus desejos egoístas, atraindo cada vez mais a ostentação e riqueza para si, provavelmente era impulsionado pela vanglória, em querer imitar Faraó Neco.

Em meio à tensão econômica da época com seu reinado a beira da ruína, continuou edificando o palácio, fazendo seus súditos gemerem debaixo de seu poder, suas cargas imensas e extorsões. Bem como, ele conseguiu servir a si mesmo da maneira mais aberta possível e esquecendo do seu próximo que eram as pessoas necessitadas.

Seu pai Josias foi um grande rei de Judá, mas seu filho Jeoaquim sempre valorizou e priorizou a prosperidade, ao contrário de ter um relacionamento de submissão em obediência a Deus.

Deus decretou juízo sobre ele, pois era mal, infiel, obstinado e duro de coração desde a sua infância, embora havia sido advertido por Deus, mas recusou (Jeremias 22,21).

Líderes! Prestem atenção, cuidado em rejeitar a advertência de Deus para a sua vida.

Que venhamos nos arrepender, confessar nossos erros e pecados praticados, no sentido de não usurpar do desfavorecido o seu sustento, para satisfazer nossas vaidades egoístas, em busca de riquezas, viagens, mansões, carrões, fazenda etc, usando tudo para benefício próprio. Mas, façamos o que diz a Bíblia, peça apenas o suficiente (Provérbio 30,8).

Veja! “Porque não há autoridade que não venha de Deus” Saiba, que Deus permite a toda autoridade “lideres” que exerçam suas funções sob a sua soberana vontade, pois a função de uma autoridade é agir em favor do dever de proteger e servir as pessoas.

Quando as autoridades (líderes) esquecem e deixam de servir exercendo o poder que foi permitido a elas, trairão suas responsabilidades para com o povo e tenha certeza que irão responder por suas atitudes a Deus.

Deus vos abençoe

Pr. Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Finan
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Você é um "Onésimo"?

Veja que interessante

Em grego o nome Onésimo significa útil ou proveitoso, pois era um nome comum para um escravo.

Quando Paulo escreve a Filemom 1, 11 "O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu te tornei a enviar”; ele estava fazendo um jogo de palavras, dizendo que em outro momento Onésimo fora inútil a Filemom, mas, agora, tornara-se útil.

No passado Onésimo não foi correspondente a altura do significado de seu nome; Entretanto, o Apóstolo Paulo estava confiante que o novo homem, que Onésimo se tornara por ter aceitado a Cristo como único e suficiente Salvador, estaria correspondendo o significado de seu nome, se Filemom o aceitasse de volta.

Em Colossense 4,9 Paulo chama Onésimo de “amado e fiel irmão” pois ficou conhecido pela a sua fidelidade.

Concluindo:
Aceite a Jesus e deixe Ele transformar você em qualidades de exemplo para outras pessoas, de modo a ser conhecido pela boa e agradável utilidade de um homem de Deus para esse mundo corrompido.

Deus vos abençoe!

Pr. Charles Fernandes 
Bacharel em Teologia, Administração Finan
Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Amor fingido.

Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e lhe mandou por mão de Urias

 2 Samuel 11, 14

Nessa carta observamos:

Armadilha

Maquinação maléfica premeditada

Homicídio 

Traição 

Já o Samaritano e o Judeu com toda rivalidade e preconceito, existia sinceridade, pois sabiam que não gostavam um do outro.

Concluindo:

Vamos praticar o que está escrito em Romanos 12:9,10

O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

Deus vos abençoe

Pr.Charles Fernandes
Bacharel em Teologia, Administração Finan
Pós-Graduação em Gestão e Metodologia do Ensino Superior Interdisciplinar.